China recupera queda de abril e aumenta 1,1% as exportações em maio

A China aumentou em 1,1% seu número de exportações no mês de maio, na comparação anual, segundo dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (10).

Dessa forma, o resultado das exportações da China quebram o ritmo de queda de abril, que registrou uma baixa de 2,7%. Em contrapartida, as importações registraram uma queda de 8,5% em relação a maio de 2018, enquanto o mês de abril havia registrado uma alta de 4%.

Em maio a China registrou um superávit de US$ 41,65 bilhões na balança comercial. O resultado é superior aos US$ 13,8 bilhões alcançados em abril.

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Guerra comercial

O resultado positivo na balança comercial chinesa aconteceu mesmo com o aumento das tensões comerciais.

No início deste mês, a China impôs novas tarifas a mais de 5 mil produtos norte-americanos, em resposta a medida tomada pelos Estados Unidos em maio.

As novas tarifas aplicadas pela China podem chegar a até 25% e será aplicada sobre:

  • Produtos cosméticos;
  • Artigos de cozinha;
  • Artigos esportivos;
  • Pianos;
  • Preservativos;
  • Brinquedos.

No entanto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não descartou a possibilidade de encontrar o presidente da China, Xi Jinping, durante a reunião do G20, que acontecerá no Japão nos dias 28 e 29 de junho.

Os Estados Unidos pretendem reduzir o déficit comercial com a China. Além disso, pretende realizar um acordo sobre o respeito a propriedade intelectual e também a transferência de tecnologia forçada e abandono dos subsídios para empresas estatais.

FMI reduz PIB

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua previsão sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos chineses neste ano. O recuo estipulado pelo FMI acontece devido a guerra comercial com os Estados Unidos.

Saiba mais: FMI reduz previsão de crescimento do PIB da China para este ano

De acordo com o FMI, o PIB da China deve crescer 6,2% neste ano e 6% no ano que vem. Comparando as últimas previsões, para 2019 o recuo é de 0,3 ponto percentual e para 2020 a retração é de 0,1 ponto percentual.

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Renan Bandeira

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