Cemig investe R$ 190 mi para automatizar rede de distribuição de energia

A Cemig (CMIG4) está fazendo investimentos em equipamentos que automatizarão a rede de distribuição de energia elétrica da empresa em 614 cidades. No total, o serviço custará R$ 190 milhões para a companhia. As informações são do jornal “Valor Econômico” e foram publicadas nesta sexta-feira (24).

Segundo informações do jornal, a Cemig istalará dois tipos de religadores automáticos. Esta ferramenta tem como intuito detectar interrupções de energia e agilizar a volta do serviço. Isso deverá diminuir o número de consumidores afetados quando houver falta de energia.

A Cemig pretende instalar 14,7 mil religadores até o final de 2022, ano em que será encerrado o período do plano de investimentos proposto pela empresa, que teve início em 2018. Em 2020, deverão ser instalados 8 mil equipamentos.

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Os religadores são alvos de investimentos da Cemig desde 2008. Entretanto, os investimentos só começaram a ser intensificados pela empresa neste segmento em 2017.

A Cemig informou que dará prioridade às áreas com maior concentração populacional. Além também de focar em espaços onde há serviços de “manutenção da vida”, como hospitais.

A dona da maior rede de distribuição de energia da América do Sul tem, em seu plano de investimento, o intuito de utilizar até R$ 6,2 bilhões entre 2018 e 2022. Os investimentos da empresa têm como foco as melhorias em linhas de distribuição, subestações, religadores, redes de média e baixa tensão e medidores. Do valor total separado para investimentos, 38% já foi utilizado pela empresa até o mês de junho. O valor estimado em investimentos para este ano, pela Cemig, está em R$ 1,5 bilhão.

Suspensão de projeções financeiras da Cemig

A Cemig informou, na última quarta-feira (22), em comunicado ao mercado, que suspendeu seu “guidance” (projeções financeiras) para este ano. A empresa havia divulgado a previsão para os seus resultados no dia 29 de maio de 2019, durante o 24º Encontro Anual.

De acordo com a Cemig, é impossível calcular precisamente os impactos da pandemia do coronavírus (covid-19) nos negócios da empresa.

Juliano Passaro

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