Cemig (CMIG4) vê recuperação do mercado e melhora na inadimplência

O diretor-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais, Cemig, (CMIG4), Reynaldo Passanezi Filho, afirmou nesta segunda-feira (17) que a companhia observa uma recuperação no mercado e melhora na inadimplência.

O executivo informou, durante teleconferência com analistas, que em julho a carga de energia registrou uma leve alta em relação ao mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, a inadimplência também registrou sinais de melhora, e a expectativa é de que isso se mantenha com a retomada dos cortes de fornecimento e com os acordos com devedores, afirmou o diretor da Cemig.

“Esperamos que a PECLD [perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa] tenha resultado melhor ao longo do ano”, declarou Passanezi.

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As perdas esperadas com créditos de devedores duvidosos da estatal minera chegaram a R$ 115,36 milhões entre os meses de abril e junho deste ano, impulsionadas pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus, uma alta de 142,2% quando comparadas ao ano anterior.

O diretor de Finanças e de RI, Leonardo de Magalhães ainda afirmou que a Cemig pretende reverter parte dessa provisão. A meta da empresa é chegar ao final de 2020 com um montante de R$ 170 milhões, afirmou o executivo. a reversão deverá ocorrer em função da adesão a uma lei estadual que permite a compensação de dívidas com créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Cemig registra queda de 50% no lucro do 2T20

A Cemig apresentou na última sexta-feira (14) os resultados da companhia para o segundo trimestre deste ano. ANo período, a estatal registrou um lucro líquido de R$ 1 bilhão, uma queda de 50% em relação ao mesmo período em 2019, quando havia registrado R$ 2,1 bilhões.

Ao mesmo tempo, a distribuidora de energia reportou uma receita líquida de R$ 5,9 bilhões, equivalente a uma baixa de 15,4% na mesma base de comparação. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Cemig, por sua vez, ficou em R$ 1,8 bilhão. A margem ajustada passou de 19% para 17,1%.

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Arthur Guimarães

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