Cemig (CMIG4) registra lucro de R$ 1 bilhão, queda de 50%

A Cemig (CMIG4; CMIG3) registrou lucro líquido de R$ 1 bilhão no segundo trimestre deste ano. Esse valor representa uma queda de 50% em relação ao mesmo período em 2019, quando havia registrado R$ 2,1 bilhões.

Esse resultado é equivalente ao lucro de R$ 0,72 por ação ordinária e preferencial da Cemig, contra R$ 1,45 no ano passado. A receita líquida caiu 15,4% no período de abril a junho, para R$ 5,9 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,8 bilhão. Por sua vez, o Ebitda ajustado totalizou R$ 941,2 milhões, queda de 11,3% na comparação de base anual. A margem ajustada passou de 19% para 17,1%.

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A dívida líquida da companhia controlada pelo governo de Minas Gerais terminou o mês de junho em R$ 12,1 bilhões, baixa de 2,4%. A receita de concessão de transmissão subiu 138,8%, para R$ 300 milhões.

Cotação das ações da Cemig no 2T20

As ações preferenciais da Cemig  atingiram um volume negociado de R$17,2 bilhões durante o primeiro semestre de 2020, sendo R$8,25 bilhões ocorridos no seu segundo trimestre, correspondendo a uma média diária de R$139,88 milhões, patamar 8,66% menor que o atingido no mesmo período de 2019.

As ações ordinárias da empresa, por sua vez, tiveram um volume negociado de R$2,91 bilhões no período e volume médio diário de R$23,66 milhões no semestre e de R$21,61 milhões no segundo trimestre. Considerando o volume negociado das ações ON e PN, “a Cemig foi a terceira companhia com maior liquidez entre as empresas do setor elétrico nacional e foi uma das mais negociadas no mercado de capitais brasileiro”.

Com relação à bolsa de Nova York, o volume total negociado das American Depositary Receipt (ADR´s) preferenciais (CIG) atingiu US$1,34 bilhão no primeiro semestre de 2020, “o que reflete o reconhecimento do mercado investidor e mantém a Cemig como uma opção global de investimento”.

O Ibovespa, índice de referência para o desempenho da bolsa de valores de São Paulo, registrou queda de 17,80% no semestre, em consequência dos impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19), mesmo com a alta de 30,18% no segundo trimestre.

As ações preferenciais da companhia registraram desempenho próximo ao do Ibovespa, com queda de 20,09%, enquanto as ordinárias apresentaram queda de 23,73% no período. Os ADRs da Cemig, negociados em Nova York, fecharam o semestre com baixa de 38,62% para as preferenciais e de 43,33% para as ordinárias, “o que reflete também a alta do dólar”.

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Poliana Santos

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