Cemig (CMIG4): BlackRock aumenta participação acionária na empresa

A Cemig (CMIG4) informou, na noite da última terça-feira (8), que a BlackRock, uma das maiores gestoras de recursos do mundo, aumentou sua participação acionária na empresa. A informação foi revelada por meio de um comunicado ao mercado.

Segundo a correspondência enviada pela BlackRock, a participação na Cemig, de forma agregada, atingiu no dia 1º de setembro 94.888.261 ações preferenciais e 58.801.709 American Depositary Receipts (ADRs), representativos de papéis preferenciais.

Dessa forma, a gestora passou a deter cerca de 15,20% do total de ações preferenciais emitidas pela companhia de energia elétrica, e 2.320.928 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, representando aproximadamente 0,23% do total de ações preferenciais emitidas pela companhia.

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A administradora de recursos, sediada em Nova York, ressaltou que “o objetivo das participações societárias mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”. Além disso, “não foram celebrados, pela BlackRock, quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários” de emissão da Cemig.

Cemig tem lucro de R$ 1 bilhão no segundo trimestre, queda de 50%

A Cemig registrou um lucro líquido de R$ 1 bilhão no segundo trimestre deste ano. Esse valor representa uma queda de 50% em relação ao mesmo período em 2019, quando havia registrado R$ 2,1 bilhões. O resultado é equivalente ao lucro de R$ 0,72 por ação ordinária e preferencial da empresa controlada pelo governo de Minas Gerais, contra R$ 1,45 no ano passado. A receita líquida caiu 15,4% no período de abril a junho, para R$ 5,9 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,8 bilhão. Por sua vez, o Ebitda ajustado totalizou R$ 941,2 milhões, queda de 11,3% na comparação de base anual. A margem ajustada passou de 19% para 17,1%.

A dívida líquida da Cemig terminou o mês de junho em R$ 12,1 bilhões, uma queda de 2,4% na comparação anualizada. A receita de concessão de transmissão, por sua vez, subiu 138,8%, para R$ 300 milhões.

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Jader Lazarini

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