Carteira de crédito em agosto deve subir 11,6% ante 2019, prevê Febraban

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgou nesta sexta-feira (25) uma pesquisa apontando que o saldo consolidado do crédito em agosto deverá apresentar alta mensal de 1,5%, e de 11,6% em relação com o mesmo período do ano passado.

O Banco Central (BC) divulgará na próxima segunda-feira (28) os dados oficiais. Caso as estimativas da Febraban estejam corretas, será a maior taxa desde novembro de 2014 (11,7%).

“As estimativas de nossa pesquisa, se confirmadas, mostrarão uma retomada mais consistente da atividade econômica e do consumo das famílias. Também reforçam mais uma vez o papel que o sistema financeiro tem desempenhado durante a crise da Covid-19, sempre buscando mitigar os impactos negativos da pandemia”, afirma o presidente da Febraban, Isaac Sidney, em nota.

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Segundo Sidney, o saldo total de crédito deve seguir com a expansão de dois dígitos pelo segundo mês consecutivo, mostrando aceleração em relação ao crescimento registrado em julho, que foi de 11,3%.

O levantamento mostra que em volume, o estoque de crédito deve subir para R$ 3,72 trilhões, equivalente a cerca de 52% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o que representará a maior proporção desde o primeiro semestre de 2016.

Febraban também falou sobre a reforma tributária

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, também ressaltou a importância da construção de uma reforma tributária ampla e realizada com a participação dos estados para a elaboração de seu modelo estrutural. A declaração foi feita no dia 10 de setembro durante o evento virtual com governadores que foi promovido pela federação de bancos em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Uma reforma tributária que não envolva os estados não é reforma, é uma mera intenção de reforma. Isso porque os Estados são a ponta”, declarou o presidente da federação.

Saiba Mais: Estados devem participar da construção da reforma tributária, diz Febraban

Sidney destacou que o “verdadeiro pulso da economia”, o consumo, está nos estados, que são, na sua visão, “o braço mais próximo do cidadão”.

O presidente da Febraban ainda reforçou o apoio às propostas de reforma que tramitam no Congresso, incluindo a enviada pelo governo. Declarando a importância da aprovação de outras medidas que promovam a contenção dos gastos públicos, citando como exemplo a reforma administrativa e a PEC Emergencial, sobre os gatilhos do teto de gastos.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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