Carrefour pretende investir R$ 2 bilhões no Brasil em 2020, diz presidente

O presidente do Carrefour no Brasil, Noël Prioux, disse que o grupo pretende investir R$ 2 bilhões no País em 2020. A declaração ocorreu, nesta quinta-feira (14), durante um evento da varejista francesa em São Paulo.

O executivo ressaltou que o valor dos investimentos dependerá do número de imóveis comprados pelo Carrefour até o final deste ano. A medida faz parte do projeto de expansão do grupo.

No acumulado de 2019, os investimentos da empresa no País somam cerca de R$ 1,8 bilhões a R$ 2 bilhões.

Ainda neste ano, o grupo pretende abrir 20 lojas com a bandeira Atacadão. Além disso, para 2020, a expectativa é que 20 novas unidades sejam inauguradas.

O presidente da varejista no Brasil ressaltou ainda que as bandeiras que seguem os formatos de proximidade também ganharão novas unidades. Neste caso, a previsão é que o grupo abra outras lojas do Carrefour Market e do Minuto Carrefour.

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De acordo com o executivo, as condições econômicas do Brasil só ficarão melhores no final de 2020. “Será um ano de recuperação para uma economia mais forte em 2021”, afirmou Prioux.

Resultados do Carrefour no terceiro trimestre

No terceiro trimestre deste ano, as vendas globais da gigante francesa aumentaram 2,3% na comparação anual, para 20,2 bilhões de euros. O valor foi puxado pelo bom desempenho na América Latina.

O resultado não considera em conta as vendas de combustíveis, nem diferenças de calendário. Assim, em termos orgânicos, as vendas globais cresceram 2,2%.

Saiba mais: Carrefour tem alta de 2,3% em vendas globais no 3ºtri

“O desempenho no terceiro trimestre de 2019 se compara a um terceiro trimestre no ano passado que foi excepcionalmente dinâmico, particularmente em alimentos (diversas ações promocionais, particularmente em hipermercados, a Copa do Mundo e os efeitos da onda de calor)”, informa o relatório trimestral.

Só no Brasil, as vendas brutas do Carrefour cresceram 9% em comparação ao mesmo período do ano passado. O montante, de R$ 14,44 bilhões, foi gerado pela divisão de atacarejo e pela alta no faturamento dos supermercados do grupo.

Giovanna Oliveira

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