Grana na conta

Câmara analisa alterações nos destaques da reforma da Previdência

Após aprovação do texto da reforma da Previdência em primeiro turno, na última quarta-feira (10), a Câmara irá analisar os destaques nesta quinta-feira (11). Sendo assim, são 14 propostas de modificação no texto-base.

Após esta etapa, a reforma da Previdência passará ainda pelo segundo turno de votação. Dessa forma, deverá ter a aprovação de pelo menos 308 parlamentares. Sendo assim, poderá seguir para o Senado.

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Os destaques poderiam ter sido analisados na sessão da última quarta. Entretanto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu marcar uma nova sessão.”Logo no primeiro destaque entendi que deputados estavam confusos”, disse o mandatário para a imprensa.

Os deputados devem analisar destaques. Entre os mais discutidos estão:

  • regras de aposentadoria para mulheres;
  • redução de idade para professores;
  • regras de aposentadoria para policiais.

Ainda ontem, um destaque foi reprovado pelos deputados. A emenda era sobre uma mudança na aposentadoria de professores.

Rodrigo Maia prevê que o segundo turno da votação da reforma da Previdência se encerre ainda nesta semana. Os destaques consistem em uma ferramenta que os parlamentares têm para mudar o texto-base. Sendo assim, o dispositivo é utilizado quando os deputados não aceitam a maneira como o relator da proposta abordou certo ponto.

A reforma da Previdência é um dos principais pontos dos membros de economia do governo Bolsonaro para diminuir as contas públicas.

Momentos antes do resultado da votação do texto base da reforma, Rodrigo Maia fez um discurso na tribuna defendendo a reforma.

“As soluções dos problemas da pobreza, dos problemas dos brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, dos problemas de milhões de desempregados passam pela política. E não haverá investimento privado, mesmo com reforma tributária, mesmo com reforma previdenciária, se nós não tivermos uma democracia forte. Investidor de longo prazo não investe em país que ataca as instituições”, relatou.

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Juliano Passaro

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