Grana na conta

C6 tem compra do Banco Ficsa aprovada pelo Banco Central

A compra do Banco Ficsa pelo C6 Bank foi aprovada pelo Banco Central (BC). O colegiado da autoridade monetária central do País autorizou a transferência do controle societário entre as instituições e não há mais etapas a serem cumpridas na operação.

De acordo com informações recentes do BC, a aquisição do C6 Bank possui R$ 24,34 milhões em ativos, além de uma carteira de crédito de R$ 77 mil e duas agências bancárias.

No balanço do ano passado, o Banco Ficsa informou que em novembro daquele ano fechou um contrato de compra e venda de ações, entre outros aspectos, com cláusula de sigilo. À época, também foi fechado um compromisso de aporte em comum acordo entre as partes, de R$ 600 pelos atuais controladores e R$ 600 mil por futuros controladores. O valores seriam dispostos todos os meses até que operação fosse aprovada pelo BC em definitivo.

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Histórico do Ficsa

O Banco Ficsa foi adquirido pela holding Quis Participações em 2008, cujo controle é dividido entre o dono das Organizações Polimix, do ramo de distribuição de cimento, e as holdings de investimentos pessoais de dois sócios do grupo Equipave, do setor de infraestrutura e álcool.

Desde o início de 2013, os acionistas da instituição bancária deliberaram pela suspensão de novas operações de crédito. Assim, até hoje o banco se dedica à gestão da carteira remanescente e dos recursos próprios, com o intuito de desalavancar sua estrutura.

Com isso, o Ficsa liquidou de forma antecipada fundos em direitos creditórios, recomprou todas as carteiras cedidas com cláusula de coobrigação e realizou cessões dos respectivos créditos readquiridos sem retenção de riscos e benefícios.

C6 aumentará capital em R$ 525 milhões

No fim do mês passado, o Conselho de Administração do C6 deliberou pelo aumento de capital social da companhia. A empresa informou, em nota, que a Carbon Holding, que tem entre seus acionistas um dos sócios da C6, vai emitir uma debênture no valor de R$ 525 milhões.

A oferta será baseada na norma CVM 476, que prevê esforços restritos de distribuição. Ela também será coordenada pelo Bradesco, que deu garantia firme à operação. Com os recursos obtidos na operação, a Carbon Holding ficará com uma participação acionária de 15% no C6, sendo que o capital social do banco é, atualmente, de R$ 710,91 milhões.

O aumento de capital foi aprovado pelo BC no dia 13 de agosto. Segundo o C6, a entrada dos recursos deve reforçar a concessão de crédito tanto para pessoas físicas quanto para pequenas empresas. O capital social do banco passará a ser de R$ 1,24 bilhão.

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Jader Lazarini

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