BTG Pactual (BPAC11) fará follow-on para levantar até R$ 2,56 bi

O BTG Pactual (BPAC11) divulgou, nesta segunda-feira (22), que fará uma oferta subsequente (follow-on) de suas units, podendo levantar até R$ 2,565 bilhões. As informações foram apresentadas por meio de um fato relevante.

Segundo o BTG Pactual, a nova oferta pública será de 28,5 milhões de papéis — com o lote adicional, o follow-on pode ficar 25% maior, com a oferta de 36,62 milhões de units. Na última sexta-feira (22), as ações da empresa fecharam o pregão com o valor unitário de R$ 72.

De acordo com as informações do comunicado do banco de investimento, os recursos levantados serão utilizados para estimular suas iniciativas estratégicas, além de expandir sua plataforma de varejo digital. Além do próprio BTG, participam da oferta as seguintes instituições financeiras:

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  • Bradesco BBI
  • Itaú BBA
  • Santander Brasil


O BTG informou que a data final para a prioridade da distribuição acontecerá na próxima quinta-feira (25), e o processo de reserva acabará na próxima segunda-feira (29), mesmo dia em que as ações serão precificadas.

As novas units passarão a ser negociadas em 1º de julho, sendo que nos primeiros 90 dias após a oferta os papéis serão restritos de negociação a alguns controladores e membros do Conselho de Administração e diretoria do banco.

BTG Pactual lucrou R$ 768 milhões no primeiro trimestre

O BTG registrou lucro líquido de R$ 768 milhões no primeiro trimestre de 2020. Esse valor é equivalente a uma alta de 14,5% em comparação com o mesmo período no ano passado.

A receita total cresceu 2,4% e somou R$ 1,5 bilhão. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) ficou em 14,5% no primeiro trimestre. O índice de Basileia, indicador que mede o risco ao investir em uma instituição financeira, foi de 19,4%, ante 14,9% no mesmo período em 2019.

“Esse foi um trimestre extremamente atípico, com quase dois meses de operação normal e desempenho das áreas de negócios acima da média, e mais de um mês de operação em um ambiente de crise”, disse a administração do banco.

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No início da crise tomamos a decisão de reduzir imediatamente nossas exposições ao mercado, limitando o uso do balanço patrimonial, favorecendo a manutenção de alta liquidez e capacitação”, informou o BTG Pactual.

Jader Lazarini

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