Brumadinho: Vale investirá R$ 1,8 bi até 2023 para assegurar estruturas

A Vale (VALE3) informou nesta quarta-feira (26) que irá investir R$ 1,8 bilhão até 2023 para assegurar que as estruturas remanescentes da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), fiquem seguras.

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A confirmação foi realizada pelo diretor de Reparação e Desenvolvimento da empresa, Marcelo Klein. O diretor falou sobre o investimento durante uma coletiva de imprensa feita nesta quarta, para mostrar as providências que vêm sendo tomadas pela Vale após a fatalidade.

O investimento da companhia será em:

  • trabalhos de remoção de rejeitos
  • destinação de rejeitos
  • recuperação ambiental

De acordo com informações da Vale, as obras abrangem o engajamento de 28 empresas. O trabalho de remoção dos rejeitos é desenvolvido junto ao Corpo de Bombeiros.

Saiba mais: Vale reserva US$ 1,9 bi para descomissionamento de barragens 

Tragédia de Brumadinho

Em janeiro deste ano, uma barragem, da Vale, localizada no município de Brumadinho, em Minas Gerais, rompeu e deixou centenas de mortos e feridos. Entre as vítimas estão moradores e funcionários.

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A liberação de 13 milhões de metros cúbicos (m³) de lama, em consequência do rompimento da barragem, prejudicou a área administrativa da companhia.

Até o momento foram retirados aproximadamente 550 mil metros cúbicos de material.

Depois da vistoria dos Bombeiros, esse material é transportado para uma área localizada dentro da Mina Córrego do Feijão. Entretanto, a área é previamente definida e habilitada pelos órgãos competentes.

No dia 5 de novembro de 2015, há menos de quatro anos atrás, o Brasil se comovia com o desastre de Mariana, também em Minas Gerais.

O rompimento da barragem do Fundão, da mineradora Samarco, no município de Mariana, deixou 19 mortos e centenas de desabrigados.

Na época, o rompimento da barragem do Fundão, da mineradora Samarco, deixou 19 mortos e centenas de pessoas ficaram desabrigadas. Portanto, além de tudo, o caso de Brumadinho mostra a irresponsabilidade de uma das maiores mineradoras do mundo.

Juliano Passaro

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