BRF (BRFS3) contrata linha de crédito rotativo de até R$ 1,5 bilhão

A BRF (BRFS3) realizou a contratação, junto ao Banco do Brasil, de uma linha de crédito rotativo (revolving credit facility), até o limite de R$ 1,5 bilhão, pelo prazo de três anos.

A BRF informou que a linha de crédito poderá ser desembolsada total ou parcialmente a critério da empresa, quando necessário.

Além disso, a BRF comunicou também que realizou, com seu próprios recursos, a liquidação antecipada de contrato de empréstimo junto ao Banco do Brasil. Este contrato tinha como vencimento o período de agosto de 2021 e janeiro de 2022. O montante pago foi de R$ 1,57 bilhão.

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“Dessa forma, a companhia continua atuando na otimização de sua estrutura de capital, reduzindo o custo médio do seu endividamento financeiro e mantendo, ao mesmo tempo, uma sustentável posição de liquidez de curto prazo”, destacou a BRF em comunicado assinado por Carlos Alberto Bezerra de Moura, diretor vice-presidente financeiro e de relações com investidores.

BRF afirmou que as despesas em decorrência da Covid-19 cairiam no 2º semestre

O CEO da BRF, Lorival Luz, afirmou, em meados de agosto, que as despesas provenientes da pandemia de coronavírus (Covid-19) deveriam cair no segundo semestre deste ano. Após a chegada do vírus no Brasil, a companhia, que é uma das maiores produtoras de proteína animal do mundo, precisou gastar milhões para adaptar fábricas e impor diversas medidas para controlar a disseminação da doença entre seus funcionários.

A fala do executivo foi dita em teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre da BRF. Lorival não deu novas estimativas para possíveis despesas adicionais. No segundo trimestre, a BRF registrou R$ 117 milhões em custos e despesas relacionados ao coronavírus no País.

A BRF apresentou lucro líquido de R$ 307 milhões no segundo trimestre deste ano. O valor equivale a uma queda de 5,5% em relação ao mesmo período de 2019, quando registrou R$ 325 milhões. O resultado referente ao terceiro trimestre será divulgado ao mercado no dia 9 de novembro.

Por volta das 12h07 desta quinta, a BRF tinha seus papéis negociados na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) a R$ 16,72, em queda de 1,65%.

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Juliano Passaro

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