Negociação sobre livre-comércio entre Brasil e México iniciará em outubro, diz jornal

As negociações entre o Brasil e o México sobre livre-comércio deverão ter início em outubro. Desde 2015 o País tenta firmar um acordo de tarifa zero com os mexicanos.

Atualmente, o acordo entre o Brasil e o México se restringe apenas ao setor automotivo e a áreas do setor químico. O objetivo das negociações é assinar um pacto comercial entre as duas maiores economias da América Latina.

Segundo “O Estado de São Paulo”, o acordo pode ir de carnes a avião. Além disso, o jornal salienta que o mercado mexicano é um dos principais objetos de desejo tanto do setor industrial quanto do agropecuário do Brasil.

Acordo de livre-comércio entre Brasil e México

No dia 9 de setembro, o Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, declarou que o governo brasileiro começou as negociações para um tratado de livre-comércio com o México.

A declaração sobre a negociação de livre-comércio chegou durante a tentativa do País de abrir de sua economia e manter as relações comerciais com outros países. Conversas para um possível acordo comercial com os Estados Unidos também já foram iniciadas.

Confira Também: Brasil e México assinam acordo de livre-comércio de veículos

O pacto já era esperado desde que assinaram em março deste ano um acordo para garantir o livre comércio de veículos entre os dois países. A informação foi confirmada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-2-1.png

A Anfavea preferia manter um sistema de cotas para o mercado de veículos entre os países. A associação considera haver desvantagens competitivas do País em relação aos mexicanos. A mudança vale apenas para automóveis e comerciais leves. Ônibus e caminhões serão inclusos a partir de 2020.

O Brasil importa do México 14% menos que o máximo permitido pelas regras. Desse modo, só haverá impacto sobre o mercado caso houver crescimento da economia e a demanda de veículos aumentar. Além do mais, o novo tratado de livre-comércio aumenta o índice de conteúdo regional para 40% – proporção de peças dos carros fabricadas nacionalmente em cada um dos países.

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião