Bradesco (BBDC4) anuncia a criação do BITZ, nova empresa de carteira digital

O Bradesco (BBDC4) anunciou nesta segunda-feira (14) a criação do BITZ Serviços Financeiros, nova empresa do grupo, que ingressa no mercado brasileiro de carteiras digitais e contas de pagamento.

“Por meio da nova empresa, o Bradesco passará a oferecer o produto BITZ que é uma carteira digital que possibilitá aos clientes armazenar dinheiro, fazer pagamentos, transferências, recebimentos, recarga de celular, pagamentos por QR Code e compras online”, informou o fato relevante da instituição financeira.

O Bradesco ressaltou que a criação da nova empresa foi resultado de um trabalho com grandes parceiros, no intuito de garantir uma oferta diferenciada aos seus clientes.

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Por sua vez, a Cielo (CIEL3) comunicou também ao mercado que foi escolhida como prestadora de serviços de tecnologia do BITZ.

De acordo com o comunicado, a carteira digital permitirá aos seus clientes adicionar dinheiro para fazer pagamentos de contas e boletos diretamente do celular, transferir valores entre contas BITZ, efetuar TEDs e realizar compras em mais de 1,5 milhão de máquinas da Cielo distribuídas em todos os estados do Brasil.

“A Cielo está orgulhosa por participar dessa iniciativa com o BITZ, que vai impulsionar o uso do celular como ferramento de pagamentos e consolidar a posição da companhia como provedora de uma plataforma tecnológica de ponta”, afirmou o presidente da empresa de maquinhas, Paulo Caffarelli.

“Além disso, as transações via QR Code geradas pelos usuários BITZ em nossas máquinas ajudarão a expandir as receitas terminais”, concluiu Caffararelli.

Bradesco: lucro líquido recorrente atinge R$ 3,8 bi no 2T20, queda de 40%

O Bradesco presentou um lucro líquido recorrente de R$ 3,873 bilhões referente ao segundo trimestre deste ano. Na comparação anualizada, o resultado é equivalente a uma queda de 40,1%, quando, no segundo trimestre de 2019, o lucro foi de R$ 6,462 bilhões.

Por sua vez, o lucro líquido contábil, segundo o Bradesco, atingiu R$ 3,506 bilhões, frente a R$ 6,042 bilhões registrados no segundo trimestre de 2019 (-41,97%). A margem financeira total, no entanto, cresceu 15,3% na mesma base comparativa, saindo de R$ 14,468 bilhões para R$ 16,684 bilhões.

“O desempenho do resultado operacional, cuja evolução de 5,7% foi impulsionada pelo maior resultado advindo das operações de seguros, previdência e capitalização, do excelente desempenho dos custos, com redução de 2,5% frente ao trimestre anterior e do crescimento da margem financeira”, disse a direção do banco no balanço de resultados.

O resultado financeiro foi influenciado por uma maior provisões para devedores duvidosos (PDD) expandida, que no segundo trimestre deste ano foi de R$ 8,890 bilhões, 154,9% maior do que o reportado no mesmo período do ano passado.

Nesse sentido, as receitas com recuperações de crédito do Bradesco foram de R$ 1,104 bilhão, baixa de 31,4% de ano para ano. Ainda foram registrados ‘descontos concedidos’, de R$ 777 milhões, e R$ 472 milhões em impairment de ativos financeiros, ou seja, a deterioração dos mesmos no período.

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Poliana Santos

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