BR Partners registra pedido de IPO para cerca de R$ 600 milhões

O BR Partners registrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para uma oferta pública de ações (IPO). O banco de investimentos, que atua na compra e venda de ativos, busca levantar cerca de R$ 600 milhões, segundo o “Valor”.

A companhia atuou como assessora do BNDES na venda da participação na AES Tietê e também possui o mandato de venda das marcas da companhia Inbrands. Além disso, o BR Partners também atua como estruturador de operações de crédito no mercado de capitais.

O BR Partners registrou uma faturamento de cerca de R$ 70,5 milhões nos primeiros seis meses deste ano ante R$ 113,4 milhões no mesmo período do ano passado. O lucro líquido foi de R$ 45,4 milhões, maior do que os R$ 33,4 milhões registrados no primeiro semestre de 2019.

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Os bancos coordenadores da oferta do BR Partners são BTG Pactual, Bank of America, Credit Suisse e Itaú BBA.

BR Partners buscava IPO

A instituição vinha preparando o IPO há algum tempo. O banco, fundado há 10 anos pelo banqueiro Ricardo Lacerda, ex-Goldman Sachs e Citi, é líder em M&A (ou fusões e aquisições) no Brasil. O BR Partners, no entanto, pretende utilizar os recursos levantados com a abertura de capital para expandir sua atuação no mercado de capitais, derivativos e mercado de crédito.

De acordo com o site “Brazil Journal”, o intuito da oferta é ampliar a atuação do banco além das operações de M&A, que representa mais de 60% de sua receita financeira. A instituição, então, passaria a atuar em áreas que demandam mais capital, como a estruturação e venda de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), fundos imobiliários e debêntures.

A área, que já está em desenvolvimento dentro do banco, pode passar a representar 30% da receita deste ano. Entretanto, atualmente o BR Partners mantém em seu balanço menos de 5% dos produtos de dívida que vende aos clientes.

O “Brazil Journal”, entretanto, ressalta que após o IPO do BR Partners essa representatividade nas contas do banco poderá ser elevada para 30%, colocando a instituição em posição de competir por maiores transações, o que aumentaria seus índices de rentabilidade.

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Vinicius Pereira

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