Bolsas de Nova York fecham em queda com ações de tecnologia em baixa

As bolsas de Nova York encerraram a sessão dessa quinta-feira (10) em queda acentuada após os impasses sobre novos estímulos fiscais nos Estados Unidos, revertendo a alta dessa manhã em sua abertura. Os setores de tecnologia e energia foram os que registraram as maiores quedas em suas ações.

Dentre as bolsas de Nova York, o índice Dow Jones fechou em queda de 1,45%, a 27.534,58 pontos, o S&P 500 caiu 1,76%, a 3.339,19 pontos, e o Nasdaq recuou 1,99%, a 10.919,59 pontos.

As ações do setor de tecnologia foram novamente afetadas, entre elas:

  • Apple (NASDAQ: AAPL): – 3,26%,
  • Microsoft: – 2,80%
  • IBM (NYSE: IBM): – 1,39%
  • Amazon (NASDAQ: AMZN): – 2,86%
  • Alphabet: –  1,37%
  • Facebook (NASDAQ: FB): – 2,06%

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“O mercado se adiantou demais no setor de tecnologia e ainda está adiantado”, declarou David Bahnsen, chefe de investimentos da empresa de gestão de fortunas Bahnsen Group. Ressaltando que o Nasdaq havia disparado mais de 60% desde sua queda em março desse ano, a recente correção “não significa que toda a espuma se desfez”, concluiu.

O setor que mais caiu, porém, foi o de energia, em dia de baixas do petróleo, com ExxonMobil em queda de 2,50% e ConocoPhillips, de 4,47%. Entre outros papéis importantes, Boeing fechou em baixa de 1,92% e, entre os bancos, Goldman Sachs perdeu 1,09% e Citigroup, 0,88%.

Na agenda de indicadores, os novos pedidos de auxílio-desemprego ficaram estáveis em 884 mil na semana, ante previsão de 850 mil dos analistas, em mais uma mostra da dificuldade na retomada do mercado de trabalho.

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A Oxford Economics comenta em relatório que os EUA ganhavam fôlego em agosto, mas a consultoria diz que o desemprego ainda alto e o impasse no Congresso sobre o “urgentemente necessário apoio fiscal” lançam dúvidas sobre a velocidade e a durabilidade da retomada.

Na tarde desta quinta, as bolsas de Nova York também foram afetadas em função da não aprovação de um pacote fiscal pelo Senado americano, a proposta é defendida pelos governistas republicanos. A oposição argumenta que a medida era insuficiente e cobra apoio mais robusto, mas a imprensa americana comenta que, nesse impasse, diminui a chance de qualquer novo pacote fiscal antes da eleição de novembro.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Rafaela La Regina

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