Bolsas mundiais operam no vermelho com novas restrições para conter Covid-19

As bolsas mundiais operam no campo negativo na manhã desta quinta-feira (19), pressionadas por novas restrições implementadas para a contenção da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Hemisfério Norte.

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Por volta das 9h, assim como a maior parte das bolsas mundiais, o S&P 500 futuro caía 0,11%, para 3.562,12 pontos, enquanto o Dow Jones recuava 0,13%, a 29.351,0 pontos. A Nasdaq, por sua vez, tinha uma queda de 0,23%, para 11.869,38 pontos.

Na última quarta-feira (18), os Estados Unidos registraram mais de 170 mil novos casos do coronavírus, ao passo que o número de mortos pela doença atingiu 250 mil. A marca de infectados pela pandemia já ultrapassa 11,5 milhões.

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O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que as escolas no maior distrito escolar do país fechariam temporariamente a partir desta quinta-feira, ao menos até o fim deste mês. Em todo o mundo, mais de 56,27 milhões de casos foram registrados, enquanto quase 1,35 milhão de pessoas morreram, segundo dados da Universidade John Hopkins.

Na última quarta-feira, a Alemanha também impôs novas restrições após o Parlamento aprovar uma reforma que formaliza medidas como o uso de máscara, a limitação do contato social e o fechamento de bares e outros estabelecimentos quando necessário. A determinação também estipula que o governo federal poderá adotar medidas de proteção quando o número de casos ultrapassar 50 para cada 100 mil habitantes em sete dias consecutivos.

Cerca de 14 mil manifestantes críticos das medidas da premiê Angela Merkel se reuniram em Berlim para protestar contra as restrições. A polícia alemã prendeu 190, além de ter utilizado spray de pimenta e jatos de água para interromper a manifestação perto do Portão de Brandemburgo.

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O mundo é movido pela expectativa de vacinas que possam enfrentar o vírus. Embora recentes avanços nos testes ofereçam esperança às bolsas mundiais, pode exister uma série de obstáculos, como entraves regulatórios na aprovação de emergência ou desafios na produção dos medicamentos, além do transporte e distribuição de um grande número de dosagens, segundo especialistas.

Enquanto isso, o mercado permanece de olho nos dados econômicos. Nesta quinta-feira será divulgado o número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos na semana encerrada no último sábado (14). A semana anterior tinha registrado o menor patamar de pedidos desde março, antes da chegada da crise oriunda da pandemia.

Também vale ficar de olho na divulgação do PMI industrial de novembro do Japão. Vale lembrar que a economia japonesa cresceu no ritmo mais forte dos últimos 52 anos no terceiro trimestre deste ano, com um avanço anualizado de 21,4%, segundo dados do Gabinete de Governo do Japão divulgados nesta semana.

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h15:

As bolsas mundiais e os mercados futuros, mesmo atentos ao avanço das vacinas para o combate à pandemia do novo coronavírus, permanecem incertos quanto a segunda onda da doença. A espera por um medicamento sustenta o otimismo dos investidores, que projetam a volta da normalidade na atividade econômica em todo o mundo.

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Jader Lazarini

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