Boeing entrega 13 jatos em agosto; maior número desde março

A companhia de desenvolvimento aeroespacial Boeing (Nyse: BA) informou nessa terça-feira (8) que entregou 13 aeronaves em agosto desse ano, sendo esse o maior volume desde março desse ano.

Além disso, a Boeing afirmou que em agosto, o total de cancelamentos do 737 Max ficou em 17, o que sinaliza uma redução. Segundo a companhia, dentre os cancelamentos estão duas aquisições da companhia aérea da Islândia, a Icelandair.

Cabe ressaltar que devido à falhas técnicas do modelo 737 Max, esse teve sua circulação interrompida em alguns países.

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Além disso, a multinacional norte-americana comunicou que encontrou outro problema de manufatura que está barrando as entregas do seu modelo 787 Dreamliner.

A fabricante comunicou que partes das seções da cauda do modelo foram ligadas de forma inadequada durante a montagem. O problema poderia levar a fadiga prematura do material de estruturas compostas de carbono no estabilizador horizontal ou estrutura semelhante a uma asa traseira da aeronave. A Boeing disse que os problemas afetaram os jatos não entregues e foram encontrados “cedo neste ano”.

A empresa norte-americana suspendeu, no mês passado, oito modelos 787 por conta de problemas de produção, que levaram reguladores de segurança aérea dos Estados Unidos a revisar os lapsos de controle de qualidade que remontam a quase um década, segundo memorando interno do governo federal e pessoas a par do assunto, segundo informou o ‘The Wall Street Journal’.

Boeing registrou mais cancelamentos que vendas em 2020

A empresa indicou que, no mês de julho, seus clientes cancelaram os planos de comprar 43 unidades dos problemáticos aviões 737 Max do fabricante. Segundo um comunicado interno, tratava-se do sexto mês consecutivo de cancelamento de pedidos para a Boeing.

A Boeing disse em meados de julho que cortaria as metas de produção de algumas de suas aeronaves, incluindo o 737 Max e o 787 Dreamliner, já que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) continuava prejudicando a demanda por novos aviões.

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Laura Moutinho

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