BoE aumenta seu programa de compra de títulos corporativos

Banco Central Britânico (BoE, sigla em inglês) informou que expandirá seu programa de compra de títulos corporativos (títulos emitidos por empresas) para 20 bilhões de libras (R$ 130,400 bilhões). A medida foi informada nessa quinta-feira (2) e se soma a um pacote de estímulo criado para enfrentar a crise causada pelo novo coronavírus.

Em março, o BoE o havia ampliado para 643 bilhões de libras seu programa de compra de títulos, batendo um recorde. Entretanto, o programa seria financiado com o dinheiro recém criado.

Além disso, a partir do dia 7 de abril desse ano, o banco britânico pretende aumentar suas compras de títulos corporativos através de pregões (modelo de licitação para compra da administração pública).

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Os pregões ocorrerão três vezes por semana e 20 milhões  de libras (R$ 120 milhões) de qualquer título único poderão ser compradas. Entretanto, a instituição financeira britânica não tem a intenção de beneficiar setores ou empresas específicas, por isso salientou que pretende obter uma carteira equilibrada de títulos.

Além disso, os títulos emitidos por bancos, seguradoras ou sociedades de construção, não farão parte do processo. Os títulos que participarão foram anunciados em agosto. Contudo esses serão reavaliados e há previsão de uma nova lista, já revisada, ser publicada já em abril.

BoE anuncia operação de recompra reversa

No final do mês passado, o BoE anunciou que realizaria operações emergenciais de recompra reversa de ativos, para garantir a liquidez dos mercados financeiros.

A medida do Banco Central (BC) britânico a crescente demanda dos negócios por liquidez observada nos últimos dias. A ação do BoE aconteceu em meio a turbulência nos mercados devido à crise do novo coronavírus.

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Uma operação ocorreu no dia 26 de março e a outra estava marcada para esta quinta-feira, com reservas por um período de três meses, sem limite de oferta. O BoE também destacou que a liquidez pode ser garantida de outro modo, por meio da operação da rede de swap cambiais do banco britânico.

Laura Moutinho

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