Boa Vista SCPC (BOAS3) estreia na B3 com alta de 14%

A Boa Vista SCPC (BOAS3) estreou na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) com uma forte alta nesta quarta-feira (30). As ações da empresa chegaram a disparar cerca de 14% pouco antes das 12h, negociadas a R$ 13,90. Por volta do mesmo horário, o Ibovespa subia cerca de 1%.

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A oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Boa Vista foi precificada em R$ 12,20, centro da faixa indicativa de preço das ações, que ia de R$ 10,80 a R$ 13,80. Com isso, a companhia que realiza análises de crédito levantou R$ 2,17 bilhões com a abertura de capital.

A operação contou com o lote principal e suplementar do IPO, uma vez que a demanda foi aproximadamente 5 vezes superior à oferta. Do total das ações, 83,3 milhões tratam-se de uma oferta primária, quando os recursos são direcionados diretamente ao caixa da empresa. Dessa parte, uma fatia será utilizada para o financiamento de novas aquisições e pagamento adiantado de contratos financeiros.

No que se refere à oferta secundária, quando os recursos são direcionados a atuais acionistas após a alienação das participações na empresa, quem vendeu os papéis da companhia foram a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e o fundo de private equity TMG Capital.

As instituições financeiras coordenadoras da oferta da Boa Vista SCPC foram:

  • J.P. Morgan;
  • Citibank;
  • Morgan Stanley.

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Perfil e histórico da Boa Vista SCPC

A Boa Vista SCPC, da forma pela qual conhecemos atualmente, foi criada em 2010 pela ACSP. A empresa opera com informações de crédito, administrando banco de dados e transações entre empresas. De uma forma geral, os principais concorrentes da empresa são Serasa Experian, SPC Brasil, Quod e Fico Analytic Consulting.

Em 2017, por sua vez, a empresa deu início a um processo de minimização de custos de compartilhamento de dados junto a parceiros, inclusive com a Serasa, sua principal concorrente. Em 2019, a Lei do Cadastro Positivo foi alterada para determinar a adesão automática de indivíduos em suas bases de dados, avaliando os consumidores pelas contas que pagam e pelas que deixam de pagar.

Atualmente, o modelo de negócios da empresa é dividido em duas partes: Serviços para decisão e Serviços de recuperação. A primeira parte refere-se a soluções analíticas, relatórios de risco, soluções de marketing e soluções para o consumidor. Enquanto isso, Serviços de recuperação trata de soluções digitais e soluções impressas e relatórios. Ambas as vertentes operacionais da empresa diferem-se à atividade inicial da empresa, que girava apenas na proteção ao crédito.

A Boa Vista SCPC é uma companhia brasileira que “alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar dados em soluções para os desafios de clientes e consumidores”, diz o site da empresa.

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Jader Lazarini

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