BNDES permitirá grandes empresas em seu programa de acesso à credito (Peac)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta terça-feira (6) que aceitará no Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) empresas com faturamento acima de R$ 300 milhões.

De acordo com a regulamentação, o BNDES acrescenta ao programa o uso dos recursos do Tesouro Nacional. A modificação foi realizada ao texto pelo Congresso Nacional quando da tramitação da Medida Provisória que resultou na Lei 14.042, aprovada em 2020.

A norma prevê que apenas as grandes empresas dos setores da economia mais impactados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) poderão ser beneficiadas. A partir disso, esses setores estão listados na Portaria 20.809 de 2020 da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia.

No Suno One você aprende a fazer seu dinheiro para trabalhar para você. Cadastre-se gratuitamente agora!

Além disso, as empresas deverão se comprometer a realizar a manutenção de empregos por dois meses a partir da contratação para terem acesso ao benefício do programa.

Diante da nova permissão, estarão previstos até 10% dos recursos aportados pela União no programa, R$ 2 bilhões do total de R$ 20 bilhões. O que quer dizer que esse novo normativo possibilitará a concessão de até R$ 10 bilhões em financiamentos a esse segmento com a alavancagem natural de até cinco vezes entre o volume de garantia e o empréstimo final da ponta.

Na pandemia, BNDES reduz participações e vende R$ 16 bilhões em ações

Além do anúncio do Peac, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que gerou forte volatilidade nos mercados em todo o mundo, informou ter realizado mais uma venda de ativos de sua carteira de investimentos, seguindo o objetivo de reduzir o portfólio de ações.

Saiba Mais: Na pandemia, BNDES reduz participações e vende R$ 16 bilhões em ações

Na última quinta-feira (1), o banco de fomento se desfez de uma de suas maiores posições — 11% na Suzano (SUZB3) e colocou mais R$ 6,9 bilhões no bolso. Dessa forma, ao longo da pandemia, os desinvestimentos da instituição já somam R$ 16 bilhões. Anteriormente, o BNDES já havia alienado participações na Vale (VALE3) e AES Tietê (TIET11).

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-3.png

Rafaela La Regina

Compartilhe sua opinião