BNDES lança linha para custear aquisição de serviços tecnológicos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira (29) o lançamento de uma linha voltada para o financiamento da contratação de serviços tecnológicos.

O banco de fomento irá oferecer empréstimos de até R$ 5 milhões por meio de operação indireta, através da rede de bancos comerciais repassadores. De acordo com o gerente da BNDES Crédito Serviços 4.0, Gabriel Aidar, a objetivo é atender pequenas empresas com financiamentos entre R$ 50 mil a R$ 100 mil.

“Estamos buscando a modernização da estrutura produtiva, com a adoção de digitalização e tecnologias industriais que preparem nosso tecido produtivo para a manufatura avançada, estimulando o processo de digitalização das MPMEs [micro, pequenas e médias empresas]”, afirmou Aidar, em transmissão de lançamento da linha de crédito.

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Os juros da BNDES Crédito Serviços 4.0 serão compostos pelo custo base do banco de desenvolvimento, acrescido de um spread de 0,95% ao ano para o BNDES, mais o spread do agente repassador.

Os empréstimos poderão ser quitados em até 10 anos, com um período de carência máximo de dois anos para começarem a ser amortizados. As condições de concessão de crédito ainda permitem que a companhia financie, com o o empréstimo, 100% da aquisição dos serviços tecnológicos selecionados.

BNDES Crédito Serviços 4.0 complementará Finame Máquinas 4.0

A nova linha do BNDES funcionará de forma complementar à Finame Máquinas 4.0, sublinha da Finame para financiar as aquisições de máquinas e equipamentos de alta tecnologia credenciados no BNDES.

No mesmo sentido, os prestadores de serviços tecnológicos vão precisar se credenciar junto ao banco de fomento para terem suas soluções passíveis de serem financiadas.

A nova linha de crédito é “um estímulo a todo o ecossistema 4.0, toda a rede de fornecedores”, salientou Aidar. “São os institutos de ciência e tecnologia, os institutos do Senai, unidades da Embrapii (instituição federal dedicada ao apoio à inovação industrial), empresas integradoras, fornecedores de soluções de IoT (internet das coisas) e fornecedores de cidades inteligentes, que vão atender o setor público”, complementou o gerente do BNDES.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Arthur Guimarães

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