BNDES já disponibilizou R$ 1,1 bilhão para MPMEs

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quinta-feira (23) que já disponibilizou R$ 1,1 bilhão para micro, pequenas e médias empresas.

A entidade liberou a verba para prestar suporte ao segmento, em razão da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). De acordo com o BNDES, o valor corresponde a cerca de 20% da linha de capital de giro reservada para o segmento.

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A linha de crédito de R$ 5 bilhões do banco de investimentos é voltada para empresas com faturamento na faixa de R$ 360 mil e R$ 300 milhões por ano. Nesse sentido, segundo o BNDES, já foram atendidas mais de 3 mil firmas do segmento no Brasil.

Além disso, a entidade informou que 82% das empresas contempladas pela linha são dos setores de comércio e serviço. O BNDES ainda comunicou que 65% dos recursos foram destinados a empresas da região Sudeste. De acordo com o banco de investimentos, o valor médio das operações foi de R$ 368 mil.

BNDES pode refinanciar até R$ 11 bilhões de PMEs

O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, afirmou no final do mês de março que a instituição poderia refinanciar R$ 11 bilhões de pequenas e médias empresas (PME). A medida aconteceu em meio aos efeitos da pandemia de coronavírus, que fez com que as empresas, de vários setores e tamanhos, tivessem que fechar.

“A outra medida anunciada semana passada foi a interrupção de pagamentos de seis meses para operações indiretas do BNDES, via agente financeiro. Na próxima semana, os sistemas estarão prontos para que os clientes procurem os bancos privados”, disse Montezano, destacando a suspensão dos pagamentos de empréstimos, no total de R$ 30 bilhões, do BNDES pelo período de seis meses.

Saiba mais: BNDES poderá refinanciar até R$ 11 bilhões de PMEs

Outra medida anunciada pelo BNDES foi o aumento do capital de giro, em R$ 5 bilhões, para micro, pequenas e médias empresas. “Esse produto foi disponibilizado operacionalmente esta semana. Tivemos demanda pelo produto, que envolve agentes financeiros”, afirmou o executivo.

Arthur Guimarães

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