BlackRock aumenta participação acionária na Copel (CPLE3) para 5,09%

A BlackRock aumentou sua participação acionária na Copel (CPLE3; CPLE5; CPLE6) para 5,09% e agora detêm 6.530.252 ativos da Companhia Paranaense de Energia. A informação foi divulgada ao mercado nessa sexa-feira (17).

Segundo a BlackRock, a compra das ações é para investimento, já que não busca a alterar o controle acionário ou a estrutura administrativa da empresa paranaense.

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Em contrapartida, na última terça-feira (14) a Taesa (TAEE11) informou que a gestora reduziu sua participação acionária na companhia para 4,99% do total de ações preferenciais.

Desse modo, a maior empresa americana em gestão de ativos, que detinha 5,03% dos papéis, possui agora 22,1 milhões de ações da Taesa. Além disso, a BlackRock detém 840,7 mil instrumentos financeiros derivativos referenciados em papéis preferencias da companhia.

BlackRock tem queda de quase US$ 1 trilhão nos ativos sob gestão

A BlackRock apresentou, na última quinta-feira (16), uma queda de quase US$ 1 trilhão (R$ 5,25 trilhões) nos ativos sob sua gestão. No fim dos três primeiros meses deste ano, a gestora possuía US$ 6,47 trilhões sob gestão, enquanto no mesmo período de 2019 detinha US$ 7,43 trilhões.

Além disso, a gestora teve uma queda de 23% no lucro trimestral, com os investidores demonstrando sua preferência por serviços de gestão de caixa, ao passo que os custos aumentaram. O lucro líquido foi de US$ 806 milhões, ou US$ 5,15 por ação, frente a US$ 1,05 bilhão, ou US$ 6,61 por ação, em 2019.

As despesas operacionais do grupo subiram 43%, para US$ 3,03 bilhões. Segundo a BlackRock , o movimento dos investidores sacando seus recursos dos fundos em meio à crise da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) foi grande.

O grupo comercializa fundos mútuos, fundos de aposentadorias, fundos de ações, entre outros produtos. A carteira de ativos da gestora está dividida, aproximadamente, da seguinte maneira por continentes:

  • Américas (63%);
  • Europa (29%);
  • Ásia-Pacífico (8%).

As consequências econômicas do vírus impactaram fortemente os mercados acionários de todo o mundo. O S&P 500 apresentou um tombo de 20% no intervalo.

Entretanto, segundo o presidente-executivo da BlackRock, Larry Fink, os Exchange-Traded Funds (ETFs), fundos de ações negociados na bolsa, tiveram um recorde de entradas líquidas de US$ 10 bilhões no mês de março na comparação anualizada.

Laura Moutinho

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