Bezos, Zuckerberg e Musk: quais são as manias desses bilionários?

Ultra ricos, geniais e poderosos. Eles estão entre os líderes das big techs dos EUA: Bezos, Musk a Zuckerberg. Grandes empresários que criaram gigantes da tecnologia. Mas que tentam esconder também manias e obsessões de suas biografias. Comportamentos que caracterizam suas personalidades sempre na fronteira entre gênio e loucura.

Por exemplo Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, com um patrimônio superior a US $ 200 bilhões (cerca de R$ 1,1 trilhão). O fundador e CEO da maior varejista on-line do mundo, a Amazon (Nasdaq: AMZN), não faz reuniões à tarde, mas somente antes do almoço, geralmente por volta das 10h.

Segundo Bezos, a melhor hora para produzir e trabalhar é de manhã. E, por isso, se há necessidade de reunião à tarde, ele adia tudo para o dia seguinte.

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Outra peculiaridade de Jeff Bezos – que se divorciou da esposa Mackenzie em 2019, assinando um acordo de separação no valor de quase US$ 40 bilhões – é a crença de que não devem ser tomadas mais de três decisões por dia.

A regra é: quando chega às três, como nas reuniões, adia tudo para a manhã seguinte, mesmo que surja um problema relevante. Nenhuma escolha, segundo Bezos, deve ser feita com a mente “cansada”.

Elon Musk e a obsessão por dietas ricas em proteínas

Salmão, iogurte e carne magra: o fundador da Tesla (Nasdaq: TSLA) e da SpaceX tem uma verdadeira obsessão por proteínas e dietas com baixo teor de carboidratos. Ashlee Vance conta esse detalhe na biografia Elon Musk: Tesla, SpaceX and the quest for a fantastic future”.

Musk nasceu na África do Sul, filho de uma modelo e de um engenheiro, com o qual passou a viver após a separação dos pais.

Visionário, considerado um pouco “infantil” e melindroso, Musk possui uma personalidade complexa, devido a uma infância marcada por episódios de bullying. Durante a escola primária em Pretória, ele sofreu ataques de gangues de meninos que o empurraram para baixo de uma escada. Ele acabou se ferindo e foi parar no hospital.

Mais tarde, Musk confessou que quase foi espancado até a morte por outra gangue. Esses casos de bullying continuaram até os 15 anos, quando começou a se defender graças a aulas de caratê e judô.

No começo de sua vida, os pais de Musk pensaram que seu filho era surdo. O inventor de Tesla era tão introspectivo que chegou a ser visitado por alguns médicos e submetido a um teste de audição.

A mãe então percebeu que essa era apenas sua maneira de sonhar acordado e imaginar um mundo à parte, totalmente desconectado da realidade que o cercava. E é exatamente nesses momentos de estranhamento, em que parece que Musk não ouve nem vê o que está acontecendo com ele, que o bilionário começa a idealizar suas inovações.

No campo dos afetos, ele também não sabe ficar sozinho, mas é incapaz de laços afetivos duradouros: talvez por isso tenha colecionado dezenas de histórias sentimentais. Nenhuma das quais, porém, resistiu ao passar do tempo.

Outra mania de Musk seriam as viajem curtas, sempre realizadas de avião. De acordo com o jornal “The Washington Post”, o fundador da Tesla teria usado seu jato particular para um grande número de viagens com distâncias iguais ou inferiores a 20 milhas.

O bilionário sul-africano tenha usado seu Gulfstream G650ER, avaliado em US$ 70 milhões, até para viajar de sul a norte na cidade de Los Angeles. Incomum para quem, como Musk, se declara a favor das energias renováveis ​​e atento ao respeito ao meio ambiente.

Zuckerberg e a privacidade

Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook (Nasdaq: FB) e quarto homem mais rico do mundo (há poucos dias ele foi ultrapassado por Elon Musk na lista), tem uma obsessão por segurança e privacidade.

Para evitar ser observado ou fotografado, o inventor da rede social comprou a casa do lado da sua por um preço fora do mercado: incríveis US$ 42 milhões.

Zuckerberg também tem uma verdadeira mania pela segurança pessoal: ele tem uma equipe de 70 seguranças que cuidam dele e de sua família por um custo anual de US$ 10 milhões.

Até se for tomar um café em uma padaria é precedido por seguranças que verificam se o local não apresenta riscos.

Durante as reuniões com os funcionários do Facebook, Zuckerberg é vigiado por um círculo de guarda-costas desforçadas de colaboradores, prontos para deter qualquer agressor.

Zuckerberg também tem uma fixação pelo controle total. Se tiver que se deslocar de carro, sua equipe monitora a situação do trânsito, a distância e ajusta a rota.

Mesmo no esporte ele quer ter sempre tudo sob controle: se decide praticar um novo, o instrutor deve primeiro passar por um teste específico de avaliação.

De acordo com alguns funcionários dos escritórios do Facebook em Menlo Park, na Califórnia, o bilionário mandou construir uma saída de emergência das instalações da empresa, que possa funcionar em caso de perigo. Há um escorregador no campus da rede social para evacuar Zuckerberg em caso de problemas. Outra verdadeira saída de emergência sai do andar da sala de reuniões e se conecta à garagem, onde um carro está sempre pronto para evacuar Zuckerberg em segurança.

Os escritórios do Facebook também foram projetados com vidros à prova de balas e um botão de pânico instalado em cada corredor.

Apaixonado por história romana, o personagem favorito de Zuckerberg é o primeiro imperador de Roma: Augusto. Uma inspiração meio imperialista que deve ter motivado os primeiros encontros no Facebook a terminar com o grito de “Dominação”, inciado pelo próprio jovem empresário.

Outra peculiaridade de Zuckerberg é que ele não acorda cedo e prefere trabalhar até madrugada.

Mas a mania mais bizarra é provavelmente ligada ao vestiário. Como um uniforme, o jovem bilionário, além das ocasiões formais, sempre se veste da mesma forma: jeans e camiseta cinza.

Segundo Zuckerberg, a moda minimalista e a falta de atenção à variedade de trajes permitem que ele não perca tempo e evite o estresse.

“Quero simplificar minha vida para tomar o mínimo de decisões possíveis sobre qualquer coisa que não seja servir a esta comunidade da melhor maneira possível”, declarou uma vez Zuckerberg. Algo em comum com outro gênio da Vale do Silício que também usava sempre o mesmo traje: Steve Jobs.

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Carlo Cauti

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