Bemobi Mobile Tech protocola pedido de IPO na CVM

A companhia de mídia móvel e entretenimento Bemobi Mobile Tech protocolou nesta quinta-feira (22) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o prospecto preliminar para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

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Segundo o documento, a Bemobi Mobile Tech busca realizar uma oferta pública de distribuição primária, na qual os recursos captados vão para o caixa da empresa; e secundária, quando os acionistas da companhia vendem parte de suas fatias, de ações ordinárias.

A empresa, parte do Otello Group (ex-Opera Software), é controlada pela Bemobi Holding, que detém 99,999% das ações e integrará em conjunto com Pedro Santos Ripper a oferta secundária.

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A Bemobi Mobile Tech informou que pretende despender os recursos líquidos levantadas com a operação no pagamento de obrigações decorrentes de reorganização societária, em vista da aquisição das empresas aquisição das empresas Bemobi International, Bemobi Ukraine e Open Markets de sua controladora; no pagamento de dividendos devidos referentes a exercícios sociais passados; e na aquisição de ativos.

A oferta será coordenadas pelas instituições financeiras BTG Pactual (BPAC11); Morgan Stanley; XP; Itaú BBA. Com isso, após a operação as ações da companhia serão listadas no segmento de alta governança da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), o Novo Mercado.

Resumo da Bemobi Mobile Tech

A Bemobi Mobile Tech é uma empresa focada na distribuição e monetização de aplicativos, games e serviços digitais móveis para países emergentes. Atualmente, a companhia tem serviços integrados e em operação com 70 operadoras de telefonia móvel ao redor do mundo, incluindo Tim (TIMP3); Vivo (VIVT4); Oi (OIBR3) e Claro.

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Até o final de setembro, a empresa registrava 34,6 milhões de assinantes distribuídos em 37 países e uma base endereçável de mais de 2,2 bilhões de usuários, representando a soma dos usuários de telefonia móvel de todas as operadoras que temos contratos assinados e onde nossos serviços já estão disponíveis.

A companhia opera em um modelo de B2B2C, isto é, oferece serviços a uma empresa que, por sua vez, o disponibiliza aos clientes finais. O negócio, dessa forma, está baseado em parcerias com operadoras de telefonia móvel, com as quais a Bemobi Mobile Tech viabiliza a cobrança de seus serviços por meio do  pré-pago e/ou contas pós-pago do serviço de telefonia móvel.

A empresa também oferecer modalidades de serviços de microfinanças como uma forma de possibilitar a popularização e a adoção de serviços digitais. Além disso, por meio de sua plataforma digital, a Bemobi Mobile Tech conecta usuários de smartphones a aplicativos, jogos e serviços, em um modelo capaz de gerar valor através de acordos de compartilhamento de receita.

Resultados financeiros

Em 2019, a companhia apresentou uma receita líquida de R$ 154,6 milhões, ante um resultado de R$ 142,8 milhões obtido nos 12 meses anteriores.

Na mesma base de comparação, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu de R$ 81,2 milhões para R$ 81,3 milhões no ano passado. Já o lucro líquido registrou uma queda de R$ 89,1 milhões, em 2018, para R$ 36,4 milhões, em 2019.

“Acreditamos estar em posição de destaque para reduzir as barreiras que existem hoje para uma maior rentabilização de serviços digitais em países emergentes”, salientou a Bemobi Mobile Tech no documento.

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Arthur Guimarães

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