BDRs têm recorde de negociação na B3 no 1º dia após democratização

A B3 (B3SA3) informou nesta sexta-feira (23) que no primeiro dia de negociação de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) liberada para investidores comuns na bolsa brasileira foram registrados 31.522 negócios, um recorde para esse tipo de título.

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A negociação de recibos de ações de empresas estrangeiras na Bolsa foi liberada para pequenos investidores na última quinta-feira (22). Antes, só era permitida a operação de BDRs por investidores considerados “qualificados”, que possuíam R$ 1 milhão para investir.

Nesse sentido, a máxima anterior de negociações desses ativos em um único dia era de somente 11.971, ao tempo que a média diária deste ano é de 1.423 transações.

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Ontem, o volume financeiro dos BDRs ficou em torno de R$ 140 milhões, em conformidade com o que já vinha sido visto no mercado nos últimos dias. O número, no entanto, é significativo em vista da média diária de 2020, de R$ 84 milhões.

Segundo dados da Bolsa de Valores de São Paulo, o saldo de investidores pessoa física está positivo em R$ 61,244 bilhões neste ano até o dia 21 de outubro. No mês, contudo, o saldo está negativo em R$ 19,5 milhões.

BDRs mais procurados: nada de novo sob o Sol

Ainda de acordo com a B3, os títulos mais procurados no pregão da última quinta-feira foram os ativos:

  • da Tesla (TSLA34);
  • da Apple (AAPL34);
  • do Mercado Libre (MELI34);
  • do Alibaba (BABA34);
  • da Amazon (AMZO34);
  • da Alphabet, controladora do Google (GOGL34);
  • do Facebook (FBOK34);
  • da Microsoft (MSFT34);
  • da Nvidia (NVDC34);
  • da Walt Disney (DISB34).

A demanda aponta para o forte interesse dos investidores brasileiras pelas gigantes estrangeiras de tecnologia, já bem consolidadas em suas áreas de atuação.

Apesar da preferência, a lista e BDRs é composta por companhias de diversos setores da economia, como farmacêutico, comunicação, mineração, energia, hotelaria e tabaco.

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Arthur Guimarães

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