Bancos aceitam prorrogar dívidas por 60 dias devido ao coronavírus

Os cinco maiores bancos do Brasil estão comprometidos em atender a pedidos de prorrogação, por 60 dias, de dívidas em aberto. A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (16), pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) por meio de uma nota ao mercado.

Devido ao vírus que vem assolando o planeta, os bancos Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Santander (SANB3), Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa Econômica Federal, “estão abertos e comprometidos em atender pedidos de prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de Clientes Pessoas Físicas e Micro e Pequenas empresas para os contratos vigentes em dia e limitados aos valores já atualizados”.

“A FEBRABAN e seus bancos associados, sensíveis ao momento de preocupação dos brasileiros com a doença provocada pelo novo coronavírus (Covid-19), vêm discutindo propostas para amenizar os efeitos negativos dessa pandemia no emprego e na renda”, informa a nota.

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De acordo a FEBRABAN, a situação se trata de um choque profundo, mas de natureza essencialmente transitória.

A instituição ressalta que a Rede Bancária e seus canais de atendimento ficarão à disposição do público e prontos para apoiar todos os que estejam enfrentando dificuldades em função da situação atual.

Bancos tem depósito compulsório alterado

O Banco Central (BC) anunciou, no dia 20 de fevereiro, que cortou a alíquota de recolhimento do depósito compulsório do bancos. Após reduzir de 33% para 31% em junho de 2019, agora passa a ser de 25%.

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A quantia que deve ser depositada no Banco Central refere-se à uma parcela do dinheiro de todos os clientes que estão sob posse das instituições financeiras e que não podem ser utilizadas em operações de crédito. A operação é usada pelo BC para estimular ou esfriar a economia, controlando a exposição dos bancos ao risco de inadimplência.

A partir desta segunda-feira, segundo a autoridade monetária central do País, o corte da alíquota causará uma liberação de R$ 49 bilhões para a economia. A menor alíquota pode fazer com que os bancos emprestem mais, gerando mais crédito e estimulando o consumo.

Jader Lazarini

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