Grana na conta

Banco Safra registra lucro líquido de R$ 2,2 bilhões em 2019

O Banco Safra registrou lucro líquido de R$ 2,211 bilhões em 2019. O montante indica alta de 3% em comparação com o ano anterior. O balanço de resultados foi divulgado nesta quinta-feira (6) pela instituição financeira.

Conforme o balanço divulgado pelo Banco Safra, o resultado bruto de intermediação financeira avançou 34,9% no ano passado e somou R$ 6,147 bilhões.

As receitas obtidas por meio de prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 3,9%, para R$ 1,948 bilhão. Por outro lado, as despesas também aumentaram 32,1%, para R$ 4,041 bilhões.

Além disso, a carteira de crédito expandido do banco cresceu 3,9%, para R$ 111,070 bilhões. Deste valor, R$ 83,970 bilhões correspondem a pessoa jurídica, com alta de 1,9%. Os outros R$ 27,099 são oriundos de pessoa física e financeira, com avanço de 26,9% na comparação anual.

O índice de inadimplência aumentou para 0,6% no ano passado, ante 0,5% registrado em 2018. A número é resultado de uma taxa de 1,7% em pessoa física e 0,1% em pessoa jurídica.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 18,1% no ano passado em comparação a 20,3% no ano anterior. Ademais, o índice de Basileia passou de 14,4% em 2018 para 13,9% no ano passado.

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“O banco vem avançando em todos os negócios que permitem uma maior diversificação de suas receitas e ampliação da sua base de clientes, tanto pessoas jurídicas quanto físicas, ultrapassando a marca de 2 milhões de clientes”, informou a instituição financeira.

Banco Safra compra prédio administrado pelo BTG

O Safra informou ao mercado em dezembro do ano passado que os cotistas aprovaram em assembleia geral a compra do Condomínio Tower Bridge Corporate, que era administrado pelo BTG Pactual. O negócio foi feito por meio do fundo imobiliário, o JS Real Estate Multigestão (JSRE11). O valor total da aquisição foi de R$ 1,05 bilhão.

SAIBA MAIS: Safra compra prédio que era administrado pelo BTG por R$ 1,05 bi

A propriedade adquirida está localizada na Zona Sul de São Paulo, na avenida Jornalista Roberto Marinho, região nobre da capital. O BTG administrava o prédio antes da negociação, por meio do fundo imobiliário TB Office (TBOF11).

“A conclusão da aquisição pelo fundo está sujeita a satisfação de condições resolutivas, incluindo a conclusão satisfatória, a critério exclusivo do fundo, de processo de devida diligência (due diligence)”, diz a nota divulgada pelo Banco Safra.

Giovanna Oliveira

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