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Banco Pan planeja triplicar carteira de crédito após oito anos sem expansões

O Banco Pan aumentou seu caixa recentemente com uma oferta de ações realizada pela Caixa Econômica Federal em setembro. Agora, a instituição se prepara para triplicar sua carteira e se tornar um banco completo para o público de baixa renda.

Segundo a Caixa, somente neste ano o Pan gerou uma variação positiva de R$ 4,2 bilhões à estatal. A ideia do Banco Pan é não ser visto apenas como uma instituição para oferecimento de crédito imediato.

O Pan está há oito anos sem fazer uma rodada de expansão expressiva. Isso porque, em 2011, a instituição foi vendida por Silvio Santos ao BTG Pactual após denúncias de uma fraude de R$ 4 bilhões.

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O banco é controlado, atualmente, pela Caixa e pelo BTG. Os sócios conseguiram fazer com que o Banco Pan saísse de um valor de mercado de R$ 2,2 milhões, em 2018, para R$ 9 milhões hoje em dia. O salto dado na Bolsa de Valores pode ser explicado pelos planos estratégicos e os bons resultado obtidos nos últimos tempos.

Resultados do Banco Pan

Em meados de agosto, a instituição divulgou seu balanço do segundo trimestre deste ano. O lucro líquido da instituição financeira foi de R$ 117,7 milhões, alta de 179% em comparação com o mesmo período no ano anterior. Trata-se do melhor resultado operacional registrado pelo banco.

Veja também: Caixa pretende reduzir juros do cheque especial e do cartão de crédito

“Nos últimos anos, a instituição reestruturou seus serviços e processos internos, investiu de forma relevante em tecnologia e contratou profissionais de destaque em suas áreas de atuação”, informou o documento de divulgação dos resultados do banco.

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Além disso, o Pan informa que ao longo do segundo trimestre, o banco gerou uma carteira de 4,6 milhões de clientes e capturou cerca de 113 mil novos clientes por mês.

“O Banco Pan se tornou um novo banco, com a ambição de ser a referência em soluções financeiras para os 160 milhões de brasileiros das classes C,D e E”, disse o diretor executivo da instituição, Luiz Francisco Monteiro de Barros.

Juliano Passaro

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