Banco Inter (BIDI11) compra 45% da adquirente Granito, do BMG

O Banco Inter (BIDI11) está comprando uma participação de 45% na empresa de adquirência Granito, atualmente controlada pelo banco BMG. Segundo fato relevante divulgado na Comissão de Valores Mobiliários, o Inter vai fazer um aporte primário de R$ 90 milhões na companhia em troca da participação. O Banco BMG e os executivos da Granito deterão 45% e 10% da empresa, respectivamente.

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Segundo o Banco Inter, foi assinado um memorando de entendimento vinculante para a compra. O movimento faz parte da estratégia da companhia de comprar novas empresas “de forte base tecnológica e perfil inovador”, informou no fato relevante.

Fundada em 2015, a Granito atua no setor de captura de pagamento (adquirência). Atualmente, trabalha com mais de 20 bandeiras, possui mais de 20 parceiros e escritórios comerciais próprios. A empresa possui mais de 27 mil clientes, com um volume total em compras (TPV) de cerca de R$ 1 bilhão nos primeiros nove meses de 2020.

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Segundo o Banco Inter, a empresa conta com softwares proprietários que geram “grande flexibilidade para o crescimento das cinco avenidas do Inter”. De acordo com o comunicado, o objetivo é melhorar a experiência dos correntistas pessoa jurídica, que que terão uma oferta de produtos e serviços mais completa, além de fortalecer a Inter Shop.

Banco Inter pretende ganhar escala em adquirência

“A adquirência é o braço que faltava para empresas de médio porte e, com a Granito, estamos trazendo tecnologia de ponta e 100% proprietária. Vamos entrar no mundo digital da adquirência, ganhar escala para atender os mais de 600 mil empresários correntistas do Inter”, disse em nota João Vitor Menin, CEO do Inter.

“Com essa aquisição também damos mais um passo importante para construirmos uma cadeia completa de FMS (Full Merchant Services), com banco, adquirência e, no futuro, um sistema de gestão (ERP)”, acrescenta o executivo do Banco Inter.

Através de um gateway de pagamentos próprio, o Inter vai acelerar a frente de shopping, além de permitir explorar o acesso ao Inter Shop para milhões de clientes não correntistas. “Cada vez mais sabemos que pagamentos, crédito e e-commerce caminham juntos, em uma relação umbilical, e este investimento será fundamental para construirmos uma plataforma digital aberta e de sucesso”, diz Menin.

A conclusão da operação do Banco Inter está sujeita à aprovação pelo Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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Natalia Gómez

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