Banco do Brasil prevê crescimento de 10% no lucro em 2020

O Banco do Brasil (BBAS3) estima um crescimento de 10% no lucro da instituição para o próximo ano. De acordo com o vice-presidente de finanças e de relações com investidores, Carlos Hamilton, em 2020 a receita líquida será impulsionada por empréstimos ao consumidor.

Além do empréstimo, o banco informou que a receita de tarifas aumentará em linha com a inflação. Segundo a instituição, o lucro do Banco do Brasil em 2019 deve chegar a R$ 18,5 bilhões. Hamilton informou as expectativas do BB para os analistas na última quinta-feira (28).

A carteira de empréstimo deve apresentar no próximo ano um leve crescimento, por sua vez, os empréstimos corporativos deverão cair. Em relação ao teto de juro cobrado no cheque especial em 8% ao mês, Hamilton informou que terá impacto negativo no banco, mas não deve ser “tão grande”.

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O presidente-executivo do BB, Rubem Novaes, informou que a joint venture com o UBS em banco de investimentos deve começar a atender os clientes até julho de 2020.

Banco do Brasil e UBS fazem parceria para criar banco de investimento

O Banco do Brasil e o suíço UBS  informaram ao mercado em meados de novembro que foi feito um acordo de entendimento com a intenção de estabelecer uma coparticipação para a prestação de serviços de banco de investimento e corretora de valores. Os serviços, informaram, deverão ser oferecidos em países da América do Sul.

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A ideia central é que o UBS seja o acionista com a maior parte do negócio (50,01%) feito com o Banco do Brasil, porém o acordo ainda se encontra em discussão.

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Em nota, os dois bancos informaram que esperam atuar oferecendo serviços nos seguintes países:

  • Brasil
  • Chile
  • Paraguai
  • Argentina
  • Peru
  • Uruguai

Sendo assim, os bancos utilizariam as estruturas internacionais de distribuição do UBS e o suporte do Banco do Brasil no País.

BB e UBS entendem que a formação de uma parceria estratégica de longo prazo criaria, na região, uma plataforma relevante de banco de investimentos com cobertura global, que se beneficiaria dos pontos fortes complementares do BB e do UBS. Espera-se que a parceria entregue a seus clientes soluções completas, além de trazer benefícios adicionais aos “stakeholders”, informaram os bancos.

Poliana Santos

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