Banco do Brasil (BBAS3) esclarece supostas irregularidades

O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou, na manhã desta segunda-feira (5), um comunicado ao mercado esclarecendo a notícia divulgada pela “CNN”, na última quinta-feira (1), acerca de supostas irregularidades que teriam ocorrido na gestão do banco sob o comando de Rubem Novaes.

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O Banco do Brasil é acusado de interferir em sua auditoria interna, barrando apurações sobre assuntos sensíveis, além de não atender a recomendações dos auditores e interferir irregularmente em nomeações na Previ, o fundo de pensão da instituição.

“O Banco do Brasil possui uma estrutura de governança que conta com reconhecimento público e que está adequada às regras de transparência previstas por sua participação no Novo Mercado da B3. O BB possui Comitê de Auditoria e uma Unidade de Auditoria Interna, ambas ligadas diretamente ao Conselho de Administração e com autonomia, prevista em Estatuto, para desempenhar suas funções com total independência”, disse a instituição estatal.

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O BB salientou que, até o presente momento, não foi notificado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o tema em questão. Além disso, o banco reiterou que a auditoria interna “permanece em pleno funcionamento e em nada modificou suas funções e competências dentro da organização”.

O banco disse que na ocorrência de fatos adicionais, julgados importantes, “serão prontamente divulgados ao mercado”. A nota foi assinada pelo gerente geral de Relações com Investidores e Sustentabilidade, Daniel Alves Maria.

André Brandão assume presidência do Banco do Brasil após renúncia de Rubem Novaes

No fim do mês passado, o presidente Jair Bolsonaro nomeou André Brandão para a presidência do Banco do Brasil. Brandão ocupará o cargo de Novaes, que, à época do pedido de demissão, em julho, disse que a justificativa pela saída era de que a companhia “precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”.

Novaes foi indicado pelo ministro da Economia Paulo Guedes em novembro de 2018 e permaneceu pouco mais de 18 meses na presidência do Banco do Brasil. Ele também é ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Jader Lazarini

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