Banco Central Europeu mantém taxa de juros e sinaliza futuro corte

O Banco Central Europeu decidiu manter inalteradas as taxas básicas de juros, nesta quinta-feira (25). Entretanto, em comunicado feito após a conferência, o BCE deu a entender que pode haver um corte de juros mais adiante. A taxa permanece em 0%, para a de refinanciamento, e -0,40%, para a de depósito.

A esperança do Banco Central Europeu, com o corte das taxas de juros no futuro, é suportar o crescimento da economia na zona do euro. O BCE também indicou na reunião que quer que a inflação volte ao nível-objetivo, de 2%.

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“O Conselho do BCE espera que as taxas de juro permaneçam nos atuais níveis ou inferiores, pelo menos até ao primeiro semestre de 2020, e em qualquer caso durante o tempo necessário para assegurar a convergência contínua da inflação para alcançar o seu objetivo médio prazo “, afirmou o BCE em um comunicado.

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No comunicado sobre a decisão de manter as taxas, o BCE disse que o conselho destacou “a necessidade por uma política monetária altamente acomodatícia por um período prolongado de tempo”. Ademais, o conselho disse que pode agir em prol da saúde econômica da Europa.

“Se a perspectiva de médio prazo para a inflação continuar a ficar abaixo da sua meta, o conselho está determinado a agir, em linha com o seu compromisso com a simetria da meta de inflação. Ele, portanto, está pronto para ajustar todos os seus instrumentos, como for apropriado, para assegurar que a inflação se mova em direção a sua meta de uma maneira sustentada”, indica o BCE.

Nova presidente do Banco Central Europeu

A francesa Christine Lagarde foi nomeada presidente do Banco Central Europeu (BCE), sucedendo ao italiano Mario Draghi. A escolha foi dos líderes dos 28 países que compõem a União Europeia (UE).

“Sou honrada de ter sido nomeada para a presidência do BCE”, foi esse o primeiro comentário de Christine Lagarde após ser nomeada. A atual presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI) salientou que vai “deixa de forma provisória o seu cargo de diretor-geral do FMI durante o período que antecipa a nomeação”.

Juliano Passaro

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