Grana na conta

Azul (AZUL4): Cade aprova compra da TwoFlex pela aérea

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta sexta-feira (27) a compra da companhia de táxi aéreo TwoFlex pela Azul (AZUL4).

De acordo com o Cade, a compra da TwoFlex não afetará a competitividade com outras empresas, como a Gol (GOLL4) e a Latam, que são as principais concorrentes da Azul no Brasil. Isso porque a negociação envolve menos de 20% do mercado aéreo nacional.

O órgão antitruste salientou, no entanto, que a negociação aumentará a atuação da Azul no segmento de aviação nacional.

Bolsa em queda livre!? Aproveita as maiores oportunidades da bolsa brasileira com nosso acesso Suno Premium.

A aquisição da TwoFlex pela companhia aérea foi anunciada em janeiro deste ano. O valor da compra foi de R$ 123 milhões. Com a aquisição, a Azul contará com 36 novos destinos regionais que eram operados pela empresa de táxi aéreo.

“A companhia também conta com 14 horários diários de partidas e chegadas na pista auxiliar de Congonhas, o principal terminal doméstico do país. Sua frota é composta por 17 aeronaves Cessna Caravan próprias, um turboélice regional monomotor com capacidade para nove passageiros”, informou a Azul, em nota, sobre a TwoFlex.

Azul anuncia medidas para diminuir gastos

Desde o início deste ano até a última quinta-feira (26), as ações da Azul, sob o ticker AZUL4, já caíram mais de 66,5%. A variação negativa foi impulsionada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Por conta da pandemia, a aérea comunicou diminuirá sua capacidade de 20% para 25% em março e de 35% para 50% a partir de abril. A redução ficará em vigor até que a situação volte ao normal. A medida adotada tem como objetivo proteger a posição financeira da companhia aérea.

Saiba mais: Azul anuncia medidas para diminuir gastos e capacidade por conta do Covid-19

A aérea comunicou a suspensão de todos os voos internacionais, desconsiderando as viagens que saem do aeroporto de Viracopos, localizado em Campinas, interior de São Paulo.

Outra nova medida realizada pela Azul é a redução, em 25%, de salários do comitê executivo. Além disso, a empresa irá suspender novas contratações, adiar o pagamento da participação nos lucros e resultados referente a 2019 e seguirá com plano de licença não remunerada.

Giovanna Oliveira

Compartilhe sua opinião