Azul (AZUL4) anuncia aumento de voos e destinos em julho

A Azul (AZUL4) informou, na última terça-feira (9), que espera aumentar o número de voos em julho para 240 decolagens diárias nos dias de maior demanda, comparado com 115 decolagens por dia em junho.

Além disso, a Azul comunicou que irá voar novamente para seis destinos domésticos, totalizando 66 cidades atendidas em julho ante 56 destinos em junho e 38 em maio, e 25 em abril .

“Continuamos a ver melhorias no ambiente de demanda. Graças à flexibilidade de nossa frota, conseguimos aproveitar a demanda ao máximo e iremos continuar a aumentar gradativamente a nossa malha”, afirmou o vice-presidente de receitas da companhia aérea, Abhi Shah.

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A Azul comunicou também ao mercado os resultados preliminares de tráfego de maio deste ano. A demanda total por voos, medida por passageiros-quilômetro transportados (RPK, em inglês), apresentou aumento de 51,6% em relação a abril. Por sua vez, a oferta de assentos (ASK) registrou no mês passado aumento de 44,8%.


Desse modo, a taxa de ocupação aumentou 3,2 pontos percentuais, para 74% doméstica e 63,8% internacional.

“Em maio nós vimos uma tendência positiva na demandam com os RPKs domésticos aumentando 49,1% em relação a abril. Encerramos o mês com 115 voos diários em dias com maior demanda, para 38 cidades, e continuamos a ajustar nossa malha à medida em que a demanda se recupera, gerando um fluxo positivo de receita, que compensa nossos custos variáveis”, disse o CEO da Azul, John Rodegerson.

Azul registra prejuízo líquido de R$ 6,13 bilhões no 1T20

A Azul registrou prejuízo líquido contábil de R$ 6,135 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O resultado reverte o lucro líquido de R$ 125,3 milhões reportado no mesmo período do ano passado.

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A companhia aérea, no entanto, reporta que o prejuízo ajustado, o qual exclui ganhos e perdas com marcação a mercado e variação cambial (uma vez que, segundo sua estimativa, não há impacto no caixa da empresa), foi de R$ 975,3 milhões.

A receita líquida total da Azul no período foi de R$ 2,802 bilhões, um avanço de 10,3% sobre o primeiro trimestre de 2019. Do total, o transporte de passageiros gerou uma receita 9% maior na comparação anualizada, enquanto o transporte de cargas e outras receitas subiram 38,7%.

 

Poliana Santos

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