Atlas Quantum é multada em R$ 172 mil por não devolver bitcoins de clientes

A Atlas Quantum, plataforma de bitcoin, terá que pagar uma multa de R$ 172 mil a dois clientes. Isso porque a empresa não devolveu 20 bitcoins dos dois investidores, como foi determinado pela Justiça de São Paulo em novembro de 2019.

O juiz Claudio Antonio Marquesi foi o responsável por proferir a sentença na última quinta-feira (16). “Proceda-se ao bloqueio da multa acumulada, conforme valor indicado pelo autor (R$ 172 mil)”, proferiu Marquesi.

Vale destacar que a companhia ainda pode entrar com recurso no processo, já que a decisão é de 1ª instância. A Atlas Quantum já afirmou no ano passado que não comenta processos judiciais, porém o Suno Notícias tentou contato com a empresa. Até o momento da publicação da matéria, a empresa não respondeu.

Nova plataforma da Atlas Quantum para migração de saldo

Na última quinta-feira (16), a empresa divulgou novas informações sobre sua nova plataforma que ficará com o saldo dos investidores, a Novo Quantum.

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“Em um primeiro momento, clientes que já possuem conta na Quantum poderão visualizar seu saldo atual na plataforma identificados pela nomenclatura de Saldo Migrado. Em um segundo momento, novos e antigos clientes poderão comprar e vender criptomoedas do saldo migrado em troca de bitcoins (BTC) que poderão ser transferidos para sua própria carteira. As negociações entre os pares Saldo Migrado/BTC dependem de demanda de mercado e o cliente poderá acompanhar a execução de sua ordem através de um book de ofertas”, comunicou a empresa por meio de uma rede social.

Veja também: Atlas Quantum é condenada pela Justiça em novos processos

A Atlas ainda não deixou claro como irá pagar os valores retidos de seus clientes. A empresa já anunciou o chamado plano “Phoenix”, que diz que seus investidores irão receber o que está nas mãos da empresa em um período de 3 a 7 anos.

Em seu site, a Atlas Quantum se intitula como uma empresa de serviços financeiros que alia tecnologia com criptomoedas, tendo o Quantum como o principal produto. A empresa lida com processos desde meados de agosto do ano passado, quando começou a travar os saques de seus clientes.

Juliano Passaro

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