Argentina: Banco Central anuncia corte da taxa de juros

O Banco Central da Argentina anunciou na última quinta-feira (9) que reduziu sua taxa de juros referencial de 55% para 52% no terceiro corte em menos de um mês, como um dos objetivos de fomentar a economia.

A Argentina sofre com a queda nos investimentos, falta de crescimento, inflação descontrolada e aumento da pobreza.

O presidente, Alberto Fernández, desde as eleições do dia 28 de outubro de 2019, prometeu reduzir os custos de empréstimos e tornar o crédito mais disponível enquanto modera os impopulares esforços de aperto fiscal do governo anterior.

Argentina aumenta impostos sobre exportações agrícolas

No início de dezembro, o novo governo argentino decidiu aumentar os impostos sobre as exportações agrícolas. O objetivo é enfrentar a “grave situação das finanças públicas” do país, que é um dos maiores produtores e exportadores agrícolas do planeta.

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De acordo com a agência de notícias “EFE”, foram publicados um decreto e uma resolução que mudaram a legislação de exportações agrícolas da Argentina, que o ex-presidente Maurício Macri iniciou em setembro do ano passado.

Antes, as exportações agrícolas eram tributadas a uma taxa de 4 pesos por cada dólar exportado. No entanto, o governo argentino alegou que, desde que esse esquema foi implementado, “houve uma deterioração do valor dos pesos em relação ao dólar”.

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A primeira informação era de que os produtos seriam taxados em 9%, todavia, no decorrer do último sábado, os valores foram estabelecidos definitivamente. Segundo o jornal argentino “Clarín” as taxas ficam da seguinte forma:

  • Trigo: de 6,7% para 12%
  • Milho: de 6,7% para 12%
  • Girassol: de 6,7% para 12%

Após as eleições, Fernández foi eleito o novo presidente da Argentina. Com mais de 48% dos votos válidos, o peronista, que terá a ex-presidente Cristina Kirchner como vice nos próximos quatro anos, assumirá o comando do país com dificuldades financeiras a serem resolvidas.

Jader Lazarini

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