Coalizão liderada pela Arábia Saudita ataca rebeldes do Iêmen

A coalizão, aliança intergovernamental de países muçulmano, liderada pela Arábia Saudita, iniciou uma nova operação militar em apoio ao Iêmen contra o grupo terrorista houthis.

A Arábia Saudita informou que destruiu quatro instalações que eram utilizados para montagem de barcos de controle remoto e minas marítimas. “A destruição desses locais hostis ajuda a preservar a liberdade da navegação marítima”, disse o porta-voz da coalizão, Turki al Maliki, à agência oficial saudita “SPA”.

A operação militar ocorre após as instalações da maior petrolífera do mundo, Saudi Aramco, ter sofrido ataques no último sábado (14). O grupo rebelde houthis, do Iêmen, apoiados pelo Irã, se declaram como autores dos ataques.

No entanto, a líder da coalizão negou essa possibilidade pois os mísseis, conforme o país, voaram a partir do norte. Desse modo, os EUA acusaram o Irã pelos ataques.

Bases de petróleo da Arábia Saudita sofreram ataques

Duas instalações da Saudi Aramco, empresa de petróleo da Arábia Saudita, sofreram um incêndio no último sábado (14). A causa apontada foi o ataque de drones nas bases de petróleo.

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Após o ataque os houthis se declararam autores dos ataques. Durante uma guerra civil, em 2014, os terroristas assumiram o controle de Sanaa, a capital do Iêmen. Desde então, os sauditas tem liderado uma coalizão tentando combater os rebeldes com o intuito de retirá-los da região e reinstalar um governo apoiado pelo Emirados Árabes Unidos, entre outra potências.

De acordo com os Estados Unidos, os houthis são armados e financiados pelo Irã. A acusação foi negada por Teerã.

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Segundo as autoridades sauditas e americanas, o Irã estaria querendo atingir a estrutura de petróleo da Arábia Saudita. Por sua vez, Teerã nega ataques a alvos sauditas, ou que coordenou o grupo houthis nos ataques que atingem o setor petrolífero dos sauditas.

Poliana Santos

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