Ambev lidera as baixas da B3 após divulgação do balanço trimestral; Petrobras sobe

Após a divulgação de seu resultado trimestral, na manhã desta sexta-feira (25), a Ambev (ABEV3) lidera as baixas na B3.

Próximo das 10h48 desta sexta, as ações ordinárias da Ambev estavam desvalorizando cerca de 5,99%. A fabricante de bebidas registrou queda de 9,7% no lucro líquido em comparação ao mesmo período de 2018.

As despesas financeiras da companhia tiveram queda de 53,7% no trimestre compreendido entre julho e setembro, entretanto os gastos gerais aumentaram 6,8%.

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O custo total de produtos chegou a R$ 5,23 bilhões, um avanço de 19,8% em comparação ao terceiro trimestre do ano passado. O valor foi influenciado, principalmente, por pressões inflacionárias na Argentina, taxa de câmbio e preços mais altos de commodities.

Petrobras sobe na B3 após divulgação de lucro líquido

A Petrobras (PETR3; PETR4) encerrou o terceiro trimestre de 2019 com R$ 9,087 bilhões de lucro líquido. O montante representa uma alta de 36,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Por volta das 10h50, as ações preferenciais da Petrobras estavam subindo 4,03% na B3.

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O resultado da estatal foi influenciado pelo aumento da produção em suas atividades e pela conclusão do follow-on das ações da BR Distribuidora.

Dessa forma, a petroleira anunciou que irá distribuir, na forma de juros sobre o capital próprio (JCP) o valor de R$ 2,6 bilhões aos seus acionistas.

A dívida bruta da empresa retraiu 11%. Ao fim do segundo trimestre deste ano, era de US$ 101 bilhões, chegando agora a US$ 89,9 bilhões, com os efeitos do IFRS16. Utilizando o mesmo parâmetro comparativo, a dívida líquida passou de US$ 83,7 bilhões para US$ 75,4 bilhões, caindo 10%.

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Segundo Rodrigo Wainberg, analista de renda variável da Suno Research, o resultado da Petrobras também tem influência de efeitos não recorrentes, como a venda das ações da TAG distribuidora e da BR Distribuidora.

“Isso está de acordo com a estratégia da companhia, que é o desinvestimentos em setores que não sejam de exploração e produção em águas profundas, como o pré-sal”, afirmou o analista.

Vale reverte prejuízo e volta a lucrar

A Vale (VALE3) registrou um lucro líquido de R$ 6,461 bilhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado reverteu o prejuízo de R$ 519 milhões dos três meses anteriores. Em relação ao mesmo período de 2018, a alta no lucro foi de 17,47%.

A mineradora atribuiu a reversão de prejuízo para lucro ao efeito da contabilização das despesas com Brumadinho no segundo trimestre, além de medidas preventivas tomadas em outras barragens. Por volta das 11h10 desta sexta, as ações da Vale estavam subindo 2,42% na bolsa paulista.

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“O aumento foi devido, principalmente, às provisões no valor de US$ 1,9 bilhão relacionadas à ruptura da barragem de Brumadinho, à descaracterização da barragem de Germano e à Fundação Renova, todas reconhecidas no 2T19” informou a mineradora no relatório que acompanhou a divulgação de seus resultados.

Já a Usiminas (USIM5), mesmo reportando um prejuízo de R$ 183,9 milhões atribuído aos acionistas no último trimestre, às 11h06, estava subindo 2,34%, sendo negociada por R$ 7,42 na B3.

Jader Lazarini

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