Renault, Nissan e Mitsubishi elegem secretário-geral para comandar aliança

As empresas Renault, Nissan e Mitsubishi estão planejando nomear um secretário geral para o comando da parceria entre as três empresas do ramo automobilístico. Dessa forma, as companhias buscam aumentar a cooperação entre elas a fim de retomar as operações conjuntas depois da saída do ex-presidente da aliança, Carlos Ghosn.

A Renault está em uma tentativa de reparar as relações com os parceiros japoneses, que não ficaram felizes com a prisão de Ghosn em Tóquio, um ano atrás. O ex-presidente da aliança foi detido por má conduta financeira.

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A polêmica envolvendo o ex-responsável pela aliança acabou interrompendo projetos industriais das empresas. O novo superintendente deve trazer de volta a organização para o grupo. “Este executivo da aliança será essencial para coordenar e facilitar vários projetos importantes da aliança que serão lançados para acelerar a eficiência comercial das respectivas empresas”, disseram os grupos em comunicado conjunto.

Uma fonte próxima ao assunto afirmou que o futuro secretário geral já havia sido contratado, mas não deu mais detalhes.

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O novo chefe da aliança se reportará ao Conselho de Operações do grupo e aos diretores executivos, fazendo com que as decisões sejam tomadas por várias pessoas em consenso, diferente dos tempos de quando Ghosn estava no poder.

O Conselho de Administração da aliança realiza suas reuniões mensais em dois locais diferentes, alternando entre França e Japão.

Conflitos de interesse em investigação de Ghosn

Em meados de setembro, advogados da Nissan Motor afirmaram que as investigações sobre os ex-presidente do conselho da empresa multinacional japonesa, Carlos Ghosn, pode ter conflitos de interesses que estão criando “um risco e uma exposição desnecessária” para a companhia.

De acordo com informações do “The Wall Street Journal”, os conflitos de interesses seriam entre advogados externos da empresa Latham & Watkins LLP e um executivo da Nissan.

A Latham & Watkins é o escritório de advocacia responsável pela investigação interna da Nissan sobre as supostas irregularidades de Ghosn (ex-presidente da aliança formada junto a Renault e a Mitsubishi).

Juliano Passaro

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