Agenda do Dia: Smiles; Banco do Brasil; Petrobras; Telebras
Os assuntos da Agenda do Dia desta segunda-feira (16) prometem mexer com o mercado interno e o externo.
A Smiles e a Gol informaram o cancelamento da reorganização societária da aérea. O Banco do Brasil se tornou o primeiro banco a possuir uma usina de energia solar própria.
Além disso, a Agenda do Dia conta também com a notícia sobre a Petrobras, que pode não atingir sua meta de desalavancagem financeira neste ano.
Confira os principais pontos da Agenda do Dia:
Smiles
A Smiles (SMLS3) comunicou ao mercado, na última sexta-feira (14), que recebeu uma correspondência da Gol pedindo o cancelamento da proposta de reorganização societária.
“Gol Linhas Aéreas Inteligentes e Gol Linhas Aéreas S.A vêm, pela presente, em referência à carta de 9 de dezembro de 2019 e ao fato relevante de 4 de fevereiro de 2020, a respeito dos procedimentos visando uma reorganização societária envolvendo a GLAI e GLA e a Smiles Fidelidade, informar que, em decorrência de eventos extraordinários ocorridos nos últimos dias nos mercados nacional e internacional, e em especial por força dos seus impactos estruturantes no setor de aviação, decidiram cancelar a proposta de reorganização”, informou a aérea.
Banco do Brasil
O Banco do Brasil (BBSA3) é o primeiro banco do Brasil a possuir uma usina de energia solar própria com a ideia central de abastecer suas próprias unidades. A usina possui capacidade de geração de 14 gigawatts-hora (GWh) e foi inaugurada na última quinta-feira (12) em Minas Gerais.
O banco fez a licitação da usina, que foi construída pela empresa Energias do Brasil (EDP) (ENBR3). A usina irá fornecer energia renovável para 100 agências do banco em Minas Gerais. Assim, a instituição economizará R$ 80 milhões em um período de 12 anos.
Telebras
A Telebras divulgou seu balanço no último domingo (15) e comunicou que fechou o ano passado com um prejuízo líquido de R$ 439,9 milhões. O resultado foi 52% mais baixo do que o de 2018, quando a empresa registrou prejuízo de R$ 282,8 milhões.
A estatal do ramo de telecomunicação informou que a perda foi maior em 2019 por conta da entrada em operação e dos custos com depreciação e amortização do satélite SGDC.
Petrobras
O presidente da Petrobras (PETR3), Roberto Castello Branco, disse, no último domingo (15), que a estatal petroleira pode não atingir a meta de desalavancagem de 1,5 vez a relação entre dívida líquida e lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2020.
“A Petrobras ainda tem uma dívida que é superior a duas vezes sua geração de caixa. Normalmente, uma companhia produtora de commodity, fica confortável com indicadores abaixo de duas vezes (a geração de caixa). Nós pretendíamos fazer isso (reduzir a dívida) esse ano. Ano passado pagamos US$ 24 bilhões de dívida, (e) foi para US$ 87 bilhões. Vamos ver se isso é viável ou não. É um ponto de interrogação agora, que não existia antes”, disse Castello Branco, em entrevista à CNN Brasil.
Boletim Focus
Os especialistas do mercado financeiro, responsáveis pela elaboração do Boletim Focus, diminuíram a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 de 1,99% para 1,68%. A taxa Selic deste ano também foi revisada para baixo, saindo de 4,25% ao ano para 3,75%.
A Agenda do Dia da Suno mostra os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia.
