Agenda do Dia: Raia Drogasil; Azul; Eneva; Gol; Santander

Os assuntos da Agenda do Dia desta quarta-feira (12) prometem agitar o mercado.

A Agenda do Dia começa com a notícia sobre a Raia Drogasil, que apresentou queda em seus resultados do segundo trimestre deste ano. Há também novas informações sobre a Azul, que anunciou um acordo com arrendadores que trará benefícios à empresa com a economia de um montante significativo.

Ademais, o Santander Brasil anunciou uma nova aquisição e a Gol desmentiu uma notícia publicada pela agência “Reuters”.

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Confira os principais pontos da Agenda do Dia:

Raia Drogasil

Raia Drogasil (RADL3) registrou um lucro líquido de R$ 60,2 milhões de abril a junho deste ano. O valor representa uma queda de 60% em comparação ao mesmo período do ano passado. Uma das razões para a queda nos resultados foi a imposição de medidas restritivas de circulação em decorrência da pandemia de coronavírus.

“Com os primeiros casos chegando ao Brasil em março, o isolamento social começou na última semana do mês e resultou em um segundo trimestre com redução no tráfego e consumo, e também na quantidade de consultas médicas e cirurgias eletivas, estes levando à uma queda na demanda por medicamentos associados a tratamentos agudos não urgentes”, informou a varejista farmacêutica.

Linx

A Linx (LINX3) anunciou na última terça-feira, por meio de fato relevante, que aceitou proposta de compra pela Stone, por R$ 6,04 bilhões. O pagamento será feito 90% em dinheiro e 10% por meio de ações. Os acionistas da Linx receberão uma ação classe A e uma classe B da Stone para cada papel da companhia. A Stone é atualmente negociada na bolsa Nasdaq, em Nova York.

Azul

Azul (AZUL4) irá economizar R$ 3,2 bilhões de capital de giro desde o início da crise até 2021. Isso porque a empresa realizou um acordo com seus arrendadores de aeronaves para ter um novo perfil de pagamento.

O cronograma de pagamento terá como base uma estimativa conservadora de retomada da demanda. Assim, a Azul deverá pagar R$ 566 milhões em aluguel de aeronaves entre abril e dezembro deste ano, uma queda de 77% em relação aos contratos originais.

“Arrendadores de aeronaves representam em torno de 80% de nossa dívida total, e portanto estes acordos
são um passo importante para garantir que sairemos desta crise mais fortes e comprometidos com essas
parcerias de longo prazo. Estamos orgulhos do apoio que temos recebido de nossos parceiros que, além de
arrendadores, incluem também nossos tripulantes, bancos e fornecedores”, disse Alex Malfitani, CFO da Azul.

Eneva

A Eneva (ENEV3) informou na noite da última terça-feira (11) que seu lucro líquido no segundo trimestre de 2020 foi de R$ 85,8 milhões. O valor é 443,4% maior do que o registrado no mesmo período em 2019. A Eneva destacou no relatório que o resultado “se deve basicamente à diferença de valores contabilizados como poços secos (R$ 0,5 milhão no 2T20 versus R$ 26,1 milhões no 2T19), em função da estratégia de iniciar a campanha exploratória a partir de junho de 2020, priorizando a perfuração de poços de desenvolvimento, e pela melhoria do resultado financeiro líquido em R$ 45,8 milhões, devido às menores despesas com encargos de dívida e com juros sobre debêntures, reflexo da estratégia aplicada ao liability management da Companhia, com contínuos esforços para redução de custos de dívida e alongamento de prazos”.

Gol

A Gol (GOLL4), em resposta a um ofício da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), destacou que não fez registro nos Estados Unidos para oferta de ações preferenciais representadas por American Depositary Shares (ADS), ao contrário de como foi publicada uma matéria da agência “Reuters” sob o título “Gol registra na SEC (Securities and Exchange Comission) pedido para oferta de ADS”.

BR Distribuidora

BR Distribuidora (BRDT3) informou na última terça-feira (11) que teve lucro líquido de R$ 188 milhões no segundo trimestre deste ano. O valor é 37,7% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado.

A receita líquida da BR Distribuidora foi de R$ 14,9 bilhões no trimestre encerrado em junho, queda de 38,1% na comparação ano a ano.

Santander Brasil

Santander (SANB11) anunciou na última terça-feira (11) que fechou a aquisição de 80% da fintech de recebíveis do agronegócio, Gira. Os valores da negociação, entretanto, não foram revelados.

O Gira é uma empresa de tecnologia que atua na gestão de recebíveis do agronegócio e conta com uma robusta plataforma tecnológica, com capacidade de agregar maior segurança às operações de crédito agrícola. Isso é possível por meio do uso de aplicações, como geolocalização das áreas produtivas, captura e análise de dados agronômicos e acompanhamento permanente da performance de produção das propriedades envolvidas nas operações de crédito. As soluções do Gira incluem ainda a revisão e registro de forma digital das garantias fornecidas no âmbito dos contratos comerciais e o monitoramento contínuo do desenvolvimento das culturas como forma de acompanhamento de riscos”, informou o Santander.

Sinqia

A Sinqia (SQIA3) informou que registrou recorde na receita líquida no segundo trimestre de 2020, de R$ 49,6 milhões. O valor é equivalente a uma alta de 17,5% quando comparado ao mesmo período de 2019.

A Agenda do Dia do Suno Notícias mostra os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia.

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Juliano Passaro

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