Agenda do Dia: Oi; AES Tietê; Helbor; Azul

Os assuntos da Agenda do Dia desta quarta-feira (17) prometem mexer com o mercado interno e o externo.

O jornal “O Estado de S. Paulo” informou que a venda de ativos da Oi gera uma pressão para que a Anatel adie o leilão do 5G. A Helbor divulgou seu balanço trimestral e conseguiu reverter seu prejuízo do primeiro trimestre de 2019.

Além disso, a Agenda do Dia conta com a notícia sobre o BNDES, que está interessado em vender sua fatia na AES Tietê.

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Confira os principais pontos da Agenda do Dia:

Oi

A venda de ativos da Oi (OIBR3) gera uma pressão para que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) adie o leilão do 5G. Segundo informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, o “bolso das empresas é um só” e por isso não haveria recurso suficiente para dar conta de dois investimentos grandes ao mesmo tempo. Caso o leilão do 5G fosse mantido ao mesmo tempo em que a Oi coloca ativos a venda, a adesão das empresas ao leilão estaria sendo colocada em risco.

Em resposta ao jornal, o presidente da Anatel, Leonardo de Morais, negou qualquer intenção de relacionar a possibilidade do leilão do 5G ao cronograma publicado pela Oi na última terça-feira (16). “Não podemos condicionar a perspectiva do leilão, uma oportunidade singular para fazer valer políticas públicas e para promover investimentos, à qualquer movimento relacionado à fusões e aquisições”, afirmou Morais ao jornal.

AES Tietê

De acordo com informações do jornal “Valor Econômico”, o Banco Nacional de Desenvolvimento Eeconômico e Social (BNDES) está interessado em vender sua fatia na AES Tietê (TIET11). A americana AES Corp estaria interessada em adquirir essa participação. Dessa forma, o BNDES teria optado pelo formato de leilão. Os bancos que irão coordenar a operação ao lado da AES são: o Credit Suisse e o Goldman Sachs.
O BNDES possui uma participação de 28,41% na empresa, por meio da BNDESPar, o que equivale a R$ 1,6 bilhão. Segundo o “Valor”, o banco público terá como assessor a BR Partners.

Helbor

A Helbor (HBOR3) apresentou seus resultados referentes ao primeiro trimestre deste ano. A companhia registrou um lucro de R$ 5,4 milhões no período e, assim, conseguiu reerter o prejuízo de R$ 39,2 milhões apresentados no mesmo intervalo do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 18 milhões, uma alta de 256% em comparação ao três primeiros meses do ano passado, em que a empresa registrou R$ 5 milhões.
O Conselho de ADministração da empresa destacou no relatório de resultados da empresa que, apesar do forte início de ano do setor, “houve um congelamento desse cenário devido aos efeitos da pandemia de coronavírus”.

Azul

A Azul e a Latam anunciaram, na última terça-feira (16), o fechamento de um acordo para permitir que passageiros façam conexões em rotas domésticas das duas companhias aéreas.

Saiba mais: Azul (AZUL4) e Latam fecham acordo para voos domésticos

A medida também permite que os clientes possam escolher em qual programa de fidelidade querer acumular os pontos de suas viagens. A parceria de codeshare incluirá 50 rotas regionais, neste início, não sobrepostas de ou para Brasília, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, Campinas, Curitiba e Guarulhos. A Azul e Latam devem começar a venda de bilhetes nos próximos meses.

A Agenda do Dia do Suno Notícias mostra os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia.

Juliano Passaro

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