Agenda do Dia: Odebrecht; CCR; Casino; Itaú e Bradesco; Petrobras; Braskem

Os assuntos da Agenda do Dia desta segunda-feira (13) prometem mexer com o mercado interno e o externo.

A Odebrecht gastou R$ 1,5 bilhão em delações de executivos da empresa. A CCR anunciou que aprovou um novo estatuto social. A Casino vendará a rede varejista Leader Price para a rival francesa Aldi por 750 milhões de euros.

A Agenda do Dia conta também com a notícia sobre a Petrobras, que tem chamado a atenção de estrangeiros e fundos de investimento com suas refinarias.

Confira os principais pontos da Agenda do Dia:

Odebrecht

Em recuperação judicial desde o mês de junho de 2019, a Odebrecht já teve uma despesa no valor de R$ 1,5 bilhão, com 77 executivos, por conta dos esquemas de corrupção dentro e fora da companhia.

O custo da operação Lava Jato para a Odebrecht já chega ao montante de R$ 5,3 bilhões. Os valores gastos com executivos da empresa levam em conta R$ 530 milhões em multas aos colaboradores mais as despesas com advogados brasileiros e americanos, e ainda as indenizações mensais, pagas por prazo.

CCR

A CCR (CCRO3) aprovou alterações em seu estatuto social. As novas mudanças, entretanto, não agradaram uma categoria de acionistas do grupo.

O novo texto foi aprovado por maioria de votos, em uma assembleia geral extraordinária na última sexta-feira (10).

Acionistas minoritários foram contra a ideia de novos acordos de indenização a executivos e conselheiros da empresa, em caso de processos judiciais, administrativo ou arbitrais por conta de atividades na companhia.

Casino

O grupo Casino Guichard Perrachon, gigante varejista francês, está em negociações avançadas para vender a varejista de descontos Leader Price para a rival alemã Aldi.

Segundo a agência de notícias “Reuters”, ambas as partes acertaram um preço de 750 milhões de euros (R$ 3,41 bilhões) pela Leader Price, mas que ainda não houve assinatura confirmando o negócio.

Em setembro de 2019, o Casino confirmou notícias que foram veiculadas na mídia que afirmavam que o varejista francês estava negociando com a Aldi a venda da Leader Price.

Petrobras

As cinco principais refinarias da Petrobras (PETR4), que estão à venda, vêm chamando atenção de grupos internacionais, petroleiras, fundos de investimentos e empresas brasileiras do setor de distribuição de combustíveis. O prazo para a apresentação de propostas é até o dia 5 de março.

Veja também: IPOs de construtoras deve atingir R$ 5 bilhões em 2020

No Brasil, o grupo Ultra e a Cosan (sócia da Shell na distribuidora Raízen), que atuam em diversos setores da área energética, disputam algumas das unidades da Petrobras. As principais são:

  • Rlam (BA)
  • Rnest (PE)
  • Regap (MG)
  • Repar (PR)
  • Refap (RS)

Braskem

A Braskem (BRKM3) fechou um acordo de R$ 18 milhões para vender gasolina do tipo A para a Refinaria de Petróleo Riograndense (RPR). A petroquímica é acionista da RPR e possui 33,20% do capital da companhia.

A Braskem também anunciou na última sexta-feira (10) que teve uma restituição de R$ 3,7 bilhões ao caixa.

Rede D’or

A rede de hospitais D’Or-São Luiz informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que fechou a compra de 100% das cotas da Unidade Neonatal da Lagoa e da Casa de Saúde Laranjeiras.

Itaú e Bradesco

O Itaú Unibanco (ITUB4) e o Bradesco (BBDC4) já demonstraram o interesse em não se desfazerem das participações acionárias no ressegurador IRB Brasil Re (IRBR3). O prazo de 180 dias, período em que se comprometeram a continuar com as ações durante a oferta subsequente de ações (follow-on), realizada para a União desinvestir na empresa, termina no dia 22 de janeiro.

Segundo o jornal “O Estado de S.Paulo”, o que mantém Bradesco e Itaú atrelados ao IRB é o desenvolvimento da empresa e suas perspectivas futuras. Nos últimos 12 meses, os papéis da empresa apresentaram uma valorização de 57,02%.

A Agenda do Dia da Suno mostra os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia.

Juliano Passaro

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