AES Tietê (TIET11) registra alta de 235% do lucro líquido no 2T20

A AES Tietê (TIET11) apresentou, na noite da última quarta-feira (5), um lucro líquido de R$ 119 milhões referente ao segundo trimestre deste ano. O resultado é equivalente a uma alta de 235,7% sobre o mesmo período do ano passado, quando o lucro foi de R$ 35,4 milhões.

A companhia também ressaltou o avanço do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) que cresceu 21,8%, saindo de R$ 226,2 milhões para R$ 275,6 milhões. De acordo com a AES Tietê, o crescimento é resultante de um controle nos custos e despesas operacionais, que caíram 0,7%.

A receita líquida da companhia, entretanto, caiu 2%, para R$ 475,2 milhões. Dessa forma, os resultados financeiros perfizeram uma margem Ebitda de 58% e uma margem líquida de 25% no segundo trimestre deste ano.

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A dívida líquida da AES Tietê recuou 6,3% de ano para ano, para R$ 2,68 bilhões. Assim, a alavancagem da empresa, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda, terminou o trimestre em 2,36 vezes.


A companhia também destacou o crescimento de 6,1% no Patrimônio Líquido, saindo de R$ 1,46 bilhão para R$ 1,55 bilhão, e da geração de caixa operacional entre abril e junho deste ano que ficou em R$ 277,6 milhões, estável em comparação aos R$ 280 milhões do segundo trimestre do ano passado.

“Nosso trimestre foi marcado pelo forte resultado operacional e financeiro e pela forte geração de caixa, refletindo nossa estratégia de crescimento do nosso portfólio 100% renovável e estratégia comercial e financeira acertadas”, afirmou Clarissa Sadock, diretora financeira da empresa, em comunicado.

Na última quarta-feira, a AES Tietê também confirmou a conclusão da compra da fatia do BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, na empresa pela controladora norte-americana AES Corp. Com o fechamento da operação, a AES passou a deter, por meio de suas controladas, o total de 42,9% do capital social da AES Tietê, enquanto a BNDESPar ficou com 9,91%.

Segundo Sadock, “esse movimento promoverá as melhores práticas de governança exigidas pelo regulamento do Novo Mercado e o esperado aumento de liquidez de nossas ações”, salientando o segmento de governança corporativa da B3 para o qual a AES Tietê irá.

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Jader Lazarini

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