AES Tietê (TIET11): Cade aprovou compra da 1ª fase do Complexo Eólico Cajuína

A AES Tietê (TIET11) explicou nesse sábado (26) que a operação aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), na última sexta-feira (25), se referia à primeira fase do Complexo Eólico Cajuína, com 1,1 mil MW e localizado no Rio Grande do Norte.

A explicação da AES Tietê veio após o documento divulgado no site do Cade levar à interpretação de que a companhia havia firmado a compra de um outro complexo eólico da Casa dos Ventos no Ceará, totalizando 420 MW de capacidade, chamado Ventos de Santa Tereza.

Frente a isso, a geradora divulgou uma nota afirmando que o projeto, na verdade, se referia primeira fase do complexo greenfield denominado Cajuína. A menção ao Ceará diz respeito à sede da empresa com a qual o negócio foi fechado.

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Segundo a companhia, “este é mais um importante passo que a AES Tietê dá no caminho de crescer no País 100% renovável, oferecendo aos clientes as melhores soluções em energia limpa. Além disso, o projeto aprovado vai gerar um investimento de mais de R$ 5 bilhões na região”.

AES Tietê deve anunciar novos negócios ainda em 2020

A Diretora Financeira e de Relações com Investidores da AES Tietê, Clarissa Della Nina Sadock, afirmou à agência “Reuters” que a companhia segue avaliando novas oportunidades de aquisição.

“Estamos bastante otimistas de termos novidades para contar ainda neste ano”, disse em entrevista à agência de notícias. A fala foi dita em meados de agosto, um dia após o anúncio do fechamento de um contrato que visa a aquisição de parques eólicos no Rio Grande do Norte (RN).

O valor da operação no RN pode girar em torno de até R$ 650 milhões. Os parques eólicos somam 187 megawatts em capacidade instalada, com operações 100% contratada no mercado regulado de energia.

“Essa transação vem aí com um pilar de nossa estratégia que faltava no trimestre, que era apresentar crescimento”, afirmou a CFO da AES Tietê. “Essa aquisição vem na hora certa e no lugar certo”, acrescentou Sadock. Segundo a executiva, os ativos estão situados em locais próximos a uma região onde a companhia já possui acordos para desenvolver projetos. Dessa forma, ficará mais fácil para gerar sinergias.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Laura Moutinho

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