Grana na conta

Aéreas dos EUA e da Europa alertam para perspectivas negativas

Companhias aéreas dos Estados Unidos e da Europa alertaram nesta quarta-feira (9) para as perspectivas negativas para os próximos meses, cortando escalas à medida que os passageiros continuam a evitar viagens durante a pandemia.

A irlandesa Ryanair, a maior empresa de baixo custo do continente europeu, reduziu suas projeções para o número de passageiros que espera transportar  no ano fiscal até o mês de março, visto que a aérea já avisou que o inverno (no Hemisfério Norte) será de “baixa”.

Enquanto isso, a principal companhia do setor da Finlândia, a Finnair, comunicou que não operaria mais do que 80 voos diários em outubro deste ano, uma forte queda em comparação com as previsões anteriores de 200 viagens.

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No outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, a tradicional companhia United Airlines informou que sua capacidade registraria um queda de 70% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O guidance anterior da empresa era de uma retração de 65%. Ao mesmo tempo, a receita também será inferior às previsões, com uma queda de 85% dos US$ 11,4 bilhões (equivalente a R$ 60,42) obtidos um ano antes, ao invés dos 83% projetados.

Os cortes integram um padrão em que o setor divulga escalas ambiciosas apenas para revisá-las para baixo conforme as datas se aproximas e as viagens não se materializam. Nesse sentido, a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) comunicou que prevê uma perda de US$ 84 bilhões por parte das companhias aéreas neste ano.

Retomada da indústria aérea desanima com volta do coronavírus

As esperanças de recuperação do setor aéreo foi fortemente impactada pela volta dos casos de coronavírus em muitos países da Europa e em algumas partes dos Estados Unidos, assim como determinações de isolamentos social após a realização de viagens.

Com isso, as companhias aéreas procuram se adaptar ao novo ambiente com a adoção de testes na chegada aos aeroportos para ajudar a diminuir os tempos de quarentena e incentivar as pessoas a voltar a voar.

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Arthur Guimarães

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