Ações do Banco do Brasil vendidas pelo BNDES levantam R$ 1,06 bi

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terminou a venda de 20,7 milhões de ações ordinárias (ON) do Banco do Brasil (BBAS3). A oferta subsequente (follow-on) levantou R$ 1,06 bilhão aos cofres do governo.

O BNDES não consideravam as ações do Banco do Brasil mais estratégicas para seu negócio, no entanto, o BB continuará a ser estatal, uma vez que o Ministério da Economia ainda possui 50% de suas ações. Os papéis estavam depositados no Fundo Nacional de Desestatização, gerenciado pelo banco estatal.

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Segundo o secretário de Desestatização, Salim Mattar, em nota à imprensa divulgada pelo Ministério da Economia, os recursos captados na operação servirão para “redução da dívida ou fazer mais investimentos”.

Banco do Brasil bate recorde de desembolso em crédito de veículos

O Banco do Brasil bateu recorde em crédito de veículos no fim de 2019. Isso porque houve uma recuperação do setor automobilístico. O volume de desembolso do banco nessa linha teve um aumento de 46% entre os meses de novembro e dezembro do ano passado, em relação ao mesmo período de 2018.

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Levando em conta todo ano de 2019, o crescimento nessa linha do banco foi de 38,1%. Mesmo assim, a carteira de crédito a veículos ainda fechou em declínio o ano, com uma baixa de mais de R$ 1 bilhão no ano passado ante 2018, para R$ 9,2 bilhões.

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Os bancos ainda estão receosos em relação ao crédito a veículos neste ano, mesmo com prévias positivas para o setor automobilístico. Algumas instituições financeiras estão prevendo que ainda haverá espaço para alavancagem no consumo das famílias neste setor.

Entretanto, as instituições bancárias, incluindo o Banco do Brasil, concordam que o risco de descontrole da inadimplência, que já ocasionou prejuízos bilionários na crise dos financiamentos sem entrada, não é mais uma pauta e está descartado.

Jader Lazarini

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