Títulos Públicos: o que são e como investir nesses ativos?

Os títulos públicos são uma modalidade de investimentos bastante interessante para o investidor conservador.

Portanto, os títulos públicos são uma das modalidades mais conhecidas dentro da renda fixa, sendo necessário entender como funcionam.

O que são Títulos Públicos?

Os títulos públicos são papéis emitidos pelo Tesouro Nacional, com o objetivo de financiar a dívida pública. Sendo assim, um dos grandes atrativos desse mecanismo de investimento é o seu risco baixo, dado a garantia que o Tesouro Nacional concede a esses títulos.

Portanto, os títulos públicos federais são aplicações financeiras muito comentadas e utilizadas pelas pessoas de maneira geral.

MINICURSO TESOURO DIRETO

No Brasil, os títulos públicos federais são chamados de Tesouro Direto. Eles costumam ser bastante acessíveis a qualquer corretora ou banco que o investidor procurar.

Sendo assim, esse tipo de aplicação permite com que investidores normais possam emprestar dinheiro para o governo em troca de juros.

Além disso, como meio de incentivar as aplicações nesses títulos, o governo federal procurou incentivar os investidores, especialmente os menores, reduzindo o valor mínimo necessário para realizar esse investimento.

Portanto, com apenas R$ 30,00 já é possível realizar um investimento no Tesouro Direto, o que torna um investimento bastante acessível para o investidor comum.

Desse modo, é importante salientarmos que o investimento no Tesouro Direto é diferente da aplicação em CDB.

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Como funcionam os Títulos Públicos?

Primeiramente, todo investidor deve saber que o valor de um título público considera as variações da taxa Selic.

Portanto, o valor do título público federal é atualizado de acordo com o preço que ele é negociado no mercado secundário em determinado momento.

Desse modo, quando há uma queda nos preços negociados no mercado, o saldo aplicado pelo investidor cairá. Por outro lado, o contrário também é verdadeiro.

No entanto, caso o investidor escolha manter o seu título até a sua data de vencimento, esse receberá o valor correspondente à rentabilidade contratada no momento da compra. Independente das variações no preço desse título no decorrer da aplicação.

Por fim, caso o investidor venha a vender a sua aplicação antes do período de vencimento, o Tesouro Nacional recomprará esse título com base no valor de mercado.

RENDA FIXA

Quais os tipos de Títulos Públicos?

Existem cinco tipos de títulos públicos:

  • Selic;
  • IPCA+;
  • IPCA+ Juros Semestrais;
  • Prefixado;
  • Prefixado+ Juros Semestrais.

1. Tesouro Selic

Primeiramente, o tesouro Selic se baseia, exclusivamente, na taxa Selic. O pagamento é feito no vencimento, mas é possível resgatá-lo antes sem a perda de sua rentabilidade.

Sendo assim, vê-se que esse é uma modalidade de investimento voltado para quem deseja montar uma reserva de emergência.

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2. Tesouro IPCA+

O tesouro IPCA+ é determinado pela inflação, dada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Além disso, o investimento é pago apenas no vencimento. No entanto, é possível vender no mercado secundário, o que pode trazer vencimentos maiores ou menores, a depender da marcação a mercado.

3. Tesouro IPCA+ Juros Semestrais

Por outro lado, existe o Tesouro IPCA+ Juros Semestrais, que, além de se basear também no IPCA, rende juros semestrais ao investidor.

Dessa forma, o investidor recebe, a cada seis meses, parte de sua rentabilidade, o que o torna ideal para quem deseja receber renda passiva.

4. Tesouro Prefixado

Por fim, o tesouro prefixado baseia-se na taxa Selic e nas expectativas do mercado. É um dos títulos públicos que aposta na queda da taxa Selic.

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5. Tesouro Prefixado com Juros Semestrais

Por fim, existe a possibilidade de investir no tesouro prefixado com juros semestrais, que distribui, a cada seis meses, seus rendimentos. De fato, essa modalidade é voltada para aqueles que desejam ganhar renda passiva.

Devo investir em Títulos Públicos?

De fato: o cidadão brasileiro, quase que diariamente tem ouvido notícias de que o governo possui gastos obrigatórios cada vez mais altos. Sendo assim, pode parecer arriscado investir em títulos públicos.

Entretanto, todos sabem que o risco de um governo quebrar é muito baixo. Normalmente, quando um governo se encontra em déficit orçamentário, ele sempre consegue arrumar novas fontes de arrecadação.

Portanto, isso acaba compensando o excesso de gastos promovido pelos burocratas.

Desse modo, a garantia que um investidor possui de receber os recursos investidos nessa modalidade de aplicação são bastante elevados.

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Sendo assim, é amplamente sabido que o Tesouro Direto pode ser considerado como o ativo financeiro de menor risco do país.

No Brasil, essa aplicação é garantida pelo Tesouro Nacional. De maneira geral, se um país quebrar, grandes empresas e grandes bancos já teriam quebrado antes disso.

Além disso, uma observação importante é que o Tesouro Direto é conhecido como um “ativo livre de risco”. Ele é muito usado como referência de retorno mínimo exigido para um determinado investimento.

Por fim, pode-se dizer que os títulos públicos podem ser investimentos interessantes para o investidor que está à procura de segurança acima de tudo, inclusive da rentabilidade auferida em um investimento.

Ainda possui dúvidas sobre os títulos públicos? Comente abaixo!

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ACESSO RÁPIDO
    Tiago Reis
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    7 comentários

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    • Clemilton Leite 31 de maio de 2019
      Muito esclarecedor, estou começando a investir em títulos públicos, entre o investimento em títulos e o investimento em um fundo de títulos como o IMAB11 o que seria melhor?Responder
      • Suno Research 6 de junho de 2019
        Boa noite, que parece melhor para você, investir em uma determinada coisa ou em um intermediário que irá investir nessa mesma coisa? Em renda variável a capacidade do gestor pode influenciar no resultado, mas em renda fixa? investindo no fundo você irá pagar uma taxa de administração e os resultados não serão superiores aos que você conseguiria investindo diretamente. O único ganho poderia ser um pouco de liquidez, mas a meu ver não compensa. Abraços.Responder
    • Rosicler Santana 8 de abril de 2020
      como é a incidencia do IR sobre os titulos publicos? O Imposto de Renda sobre o rendimento é cobrado antecipadamente, já na data de compra do título público?Responder
      • Suno Research 8 de abril de 2020
        A alíquota varia conforme o prazo do pagamento de cupons, vencimento ou venda do título. No prazo de 180 dias: 22,5% 360 dias: 20% 720 dias: 17,5% acima de 720 dias: 15%Responder
    • […] em circulação na economia. Geralmente, essa política é efetivada a partir da venda de títulos públicos em posse do Banco Central no mercado aberto que contribui, entretanto, para a elevação da […]Responder
    • […] com ótimas taxas referenciadas, como de IPCA+7%, podendo o investidor conseguir taxa parecida via Títulos Públicos, dívida bancária, ou crédito […]Responder
    • […] R$ 1,325 trilhão, segundo a B3. Além disso, são 11,9 milhões de CPFs que fazem aportes em títulos de renda fixa.Com juros se aproximando dos 14%, o Tesouro Direto ganhou predileção, com alta de […]Responder